IMPASSE NA ÍNDIA- Religião de ministro canadense gera tensão diplomática
O ministro-chefe do estado de Punjab se recusou a recebê-lo (Foto: Twitter)
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, nomeou quatro ministros siques para seu gabinete composto por 30 membros em 2015, vangloriando-se de ter mais siques em seu governo do que o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. A escolha de quatro dos 500 mil adeptos canadenses do siquismo, uma religião monoteísta criada na região de Punjab, Índia, no fim do século XV, é mais uma prova da crença de Trudeau que a diversidade do Canadá é uma fonte de força. No entanto, a diversidade religiosa pode causar problemas inesperados, como aconteceu com o ministro da Defesa, Harjit Sajjan, durante uma recente missão à Índia.
O Canadá quer diminuir sua dependência comercial dos Estados Unidos e viu na China, Índia e Japão possíveis mercados promissores. Sajjan foi à Índia no mês passado com a missão de conversar com as autoridades indianas sobre defesa, segurança e investimento. Mas antes de chegar ao país, Amarinder Singh, ministro-chefe do estado de Punjab, acusou Sajjan e seus colegas siques do governo canadense de apoiar a criação do estado independente Khalistan, uma reivindicação dos siques, e se recusou a recebê-lo.
Sajjan é acusado de ser um simpatizante da causa do estado de Khalistan desde que entrou na política em 2014, após uma carreira como oficial de polícia e nas forças armadas. Seus críticos dizem que seu pai, Kundan Singh Sajjan, era um funcionário importante da World Sikh Organisation (WSO), uma organização sem fins lucrativos fundada em 1984 para defender os interesses dos siques, e que a WSO apoiou a indicação de Sajjan para o Partido Liberal. Sajjan sempre negou as acusações e reiterou seus protestos diante da reação do ministro-chefe de Punjab.
A visita teria sido um sucesso diplomático se Sajjan não houvesse feito comentários a respeito do seu desempenho como militar do exército canadense no Afeganistão para uma plateia de indianos. No início de maio, ele fez um pedido formal de desculpas no Parlamento do Canadá por suas observações pretensiosas.The Economist
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, nomeou quatro ministros siques para seu gabinete composto por 30 membros em 2015, vangloriando-se de ter mais siques em seu governo do que o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. A escolha de quatro dos 500 mil adeptos canadenses do siquismo, uma religião monoteísta criada na região de Punjab, Índia, no fim do século XV, é mais uma prova da crença de Trudeau que a diversidade do Canadá é uma fonte de força. No entanto, a diversidade religiosa pode causar problemas inesperados, como aconteceu com o ministro da Defesa, Harjit Sajjan, durante uma recente missão à Índia.
O Canadá quer diminuir sua dependência comercial dos Estados Unidos e viu na China, Índia e Japão possíveis mercados promissores. Sajjan foi à Índia no mês passado com a missão de conversar com as autoridades indianas sobre defesa, segurança e investimento. Mas antes de chegar ao país, Amarinder Singh, ministro-chefe do estado de Punjab, acusou Sajjan e seus colegas siques do governo canadense de apoiar a criação do estado independente Khalistan, uma reivindicação dos siques, e se recusou a recebê-lo.
Sajjan é acusado de ser um simpatizante da causa do estado de Khalistan desde que entrou na política em 2014, após uma carreira como oficial de polícia e nas forças armadas. Seus críticos dizem que seu pai, Kundan Singh Sajjan, era um funcionário importante da World Sikh Organisation (WSO), uma organização sem fins lucrativos fundada em 1984 para defender os interesses dos siques, e que a WSO apoiou a indicação de Sajjan para o Partido Liberal. Sajjan sempre negou as acusações e reiterou seus protestos diante da reação do ministro-chefe de Punjab.
A visita teria sido um sucesso diplomático se Sajjan não houvesse feito comentários a respeito do seu desempenho como militar do exército canadense no Afeganistão para uma plateia de indianos. No início de maio, ele fez um pedido formal de desculpas no Parlamento do Canadá por suas observações pretensiosas.The Economist
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