EUA - Primeiro grupo de mulheres se forma na Infantaria americana
Na semana passada, 18 mulheres se tornaram as primeiras em dois séculos de Infantaria americana (Foto: Facebook/ Goarmy)
O primeiro grupo de mulheres se formou na Infantaria americana na semana passada. Durante o treinamento, com as roupas militares, a camuflagem e as granadas, era difícil dizer que se tratava de um esquadrão com mais de um gênero. A informação é do New York Times.
Depois que o governo Obama resolveu permitir que mulheres pudessem ter qualquer cargo nas Forças Armadas em 2013, o exército desenvolveu padrões de desempenho físico para todos os gêneros. Desta forma, todos seriam tratados da mesma forma. Homens e mulheres têm que carregar a mesma mochila, a mesma arma e jogar as mesmas granadas.
O próprio Exército procurou minimizar o significado de ter mulheres na Infantaria, quando na semana passada, 18 mulheres se tornaram as primeiras em dois séculos de Infantaria americana.
Agora, muitas que sonhavam em ir para Infantaria podem realizar seu desejo. Elas sabem que estão fazendo história.
Durante anos, vários homens disseram que as mulheres nunca poderiam suportar as demandas da Infantaria e iriam destruir o espírito masculino das tropas. Nenhum dos recrutas entrevistados daquela turma compartilhavam deste receio. Todos pensavam em mulheres como a soldado Padgett. Com 23 anos, ela conseguia jogar um martelo de 9 Kg a uma distância maior que 60 metros quando estava na equipe da Universidade de East Carolina. Ela mostrou está mais em forma do que muitos homens. Padgett quer se tornar uma Ranger, membro de elite do Exército americano.
Homens e mulheres participam dos mesmos exercícios, executando as mesmas tarefas e eventualmente “pagando” a mesma quantidade de flexões em caso de falha. De noite, dormem em lugares separados. Para se formar, precisam passar pelos mesmos testes, como correr 8 km em menos de 45 minutos e completar uma marcha de 19 km carregando 30 kg.
O cabelo é uma das poucas coisas que muda. Todos os homens têm que raspar a cabeça quando chegam, as mulheres não. No entanto, muitas resolveram fazer o mesmo em solidariedade.
A soldado Donovan, de 20 anos, sempre quis se juntar a Infantaria, apesar da antiga proibição. Assim que a restrição foi efetivamente derrubada em 2016, Irelynn Donovan se inscreveu. Ela se tornou um destaque, consegue fazer 79 flexões em dois minutos.
O exército não vai sacrificar o desempenho em nome da inclusão. Das 32 mulheres que apareceram no treinamento em fevereiro, 44% delas desistiram. Dos 148 homens, a taxa de desistência foi de 20%. Os comandantes dizem que a alta taxa entre as mulheres também acontece em outros treinamentos como da polícia. Eles dizem que isso acontece, em parte, por causa do tamanho delas. Uma mulher de 1,60 m, por exemplo, tem que carregar o mesmo peso e realizar as mesmas tarefas de um homem bem maior.
Na formatura, a soldado Donovan ganhou o prêmio de melhor preparo físico feminino, sua pontuação ficou atrás apenas de um homem. Ela ficou envergonhada quando sua mãe a presenteou com um buquê de flores. “Mãe, você não traz flores em uma formatura da Infantaria”, disse ela.The New York Times
O primeiro grupo de mulheres se formou na Infantaria americana na semana passada. Durante o treinamento, com as roupas militares, a camuflagem e as granadas, era difícil dizer que se tratava de um esquadrão com mais de um gênero. A informação é do New York Times.
Depois que o governo Obama resolveu permitir que mulheres pudessem ter qualquer cargo nas Forças Armadas em 2013, o exército desenvolveu padrões de desempenho físico para todos os gêneros. Desta forma, todos seriam tratados da mesma forma. Homens e mulheres têm que carregar a mesma mochila, a mesma arma e jogar as mesmas granadas.
O próprio Exército procurou minimizar o significado de ter mulheres na Infantaria, quando na semana passada, 18 mulheres se tornaram as primeiras em dois séculos de Infantaria americana.
Agora, muitas que sonhavam em ir para Infantaria podem realizar seu desejo. Elas sabem que estão fazendo história.
Durante anos, vários homens disseram que as mulheres nunca poderiam suportar as demandas da Infantaria e iriam destruir o espírito masculino das tropas. Nenhum dos recrutas entrevistados daquela turma compartilhavam deste receio. Todos pensavam em mulheres como a soldado Padgett. Com 23 anos, ela conseguia jogar um martelo de 9 Kg a uma distância maior que 60 metros quando estava na equipe da Universidade de East Carolina. Ela mostrou está mais em forma do que muitos homens. Padgett quer se tornar uma Ranger, membro de elite do Exército americano.
Homens e mulheres participam dos mesmos exercícios, executando as mesmas tarefas e eventualmente “pagando” a mesma quantidade de flexões em caso de falha. De noite, dormem em lugares separados. Para se formar, precisam passar pelos mesmos testes, como correr 8 km em menos de 45 minutos e completar uma marcha de 19 km carregando 30 kg.
O cabelo é uma das poucas coisas que muda. Todos os homens têm que raspar a cabeça quando chegam, as mulheres não. No entanto, muitas resolveram fazer o mesmo em solidariedade.
A soldado Donovan, de 20 anos, sempre quis se juntar a Infantaria, apesar da antiga proibição. Assim que a restrição foi efetivamente derrubada em 2016, Irelynn Donovan se inscreveu. Ela se tornou um destaque, consegue fazer 79 flexões em dois minutos.
O exército não vai sacrificar o desempenho em nome da inclusão. Das 32 mulheres que apareceram no treinamento em fevereiro, 44% delas desistiram. Dos 148 homens, a taxa de desistência foi de 20%. Os comandantes dizem que a alta taxa entre as mulheres também acontece em outros treinamentos como da polícia. Eles dizem que isso acontece, em parte, por causa do tamanho delas. Uma mulher de 1,60 m, por exemplo, tem que carregar o mesmo peso e realizar as mesmas tarefas de um homem bem maior.
Na formatura, a soldado Donovan ganhou o prêmio de melhor preparo físico feminino, sua pontuação ficou atrás apenas de um homem. Ela ficou envergonhada quando sua mãe a presenteou com um buquê de flores. “Mãe, você não traz flores em uma formatura da Infantaria”, disse ela.The New York Times
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