BARRAGEM DA VALE

Rompimento de barragem em Brumadinho deixa cerca de 300 desaparecidos

Barragem que se rompeu tinha baixo risco de acidente, segundo documento da Agência Nacional de Águas (Fonte: Reprodução/Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais)

O rompimento de uma barragem da Vale na tarde desta sexta-feira, 25, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, deixou pelo menos 34 mortos e cerca de 300 desaparecidos.

Em nota, o governo de Minas Gerais informou que cerca de 100 pessoas que estavam ilhadas foram resgatadas. Dados repassados pela Vale ao governo apontam que havia 427 pessoas no local na hora do rompimento da barragem. Deste total, 279 teriam sido resgatadas vivas.

Entre os cerca de 300 desaparecidos estariam pessoas com vinculação à Vale ou que estavam próximas da região da Barragem I da Mina Córrego do Feijão.

Autoridades informaram que foi criado um posto de comando em uma faculdade de Brumadinho para coordenar as atividades de resgate. Também será criado um número 0800 para que amigos e familiares informem sobre possíveis desaparecidos.

Um documento da Agência Nacional de Águas indicava que a barragem que se rompeu tinha baixo risco de acidente, porém alto potencial de danos. A Vale informou que ainda não é possível dizer o que provocou o acidente.

Em entrevista coletiva nesta sexta, o presidente da Vale, Fábio Shvarstzman, reconheceu que o rompimento da barragem deve provocar uma tragédia humana de grandes proporções. Já o dano ambiental, segundo ele, deve ser menor comparado com o desastre de Mariana, há três anos.

Ainda de acordo com Shvartzman, a barragem que se rompeu tinha auditorias recentes que atestavam a sua estabilidade.EBC

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