ISRAEL HOLOCAUSTO

Facebook se une a museu do Holocausto para lembrar vítimas do genocídio

EFE/Joédson Alves

Com o objetivo de auxiliar a conservar a memória do Holocausto, a rede social Facebook permite desde esta quinta-feira vincular o nome dos usuários com o de uma vítima do massacre, em um projeto conjunto com o Museu do Holocausto (Yad Vashem) por ocasião do dia (27) internacional de lembrança do genocídio judeu.

A iniciativa "The IRemember Wall" (O Muro do Eulembro), os usuários do Facebook tem fotos de capa vinculadas com os nomes de uma vítima da Shoah (Holocausto, em hebraico).

Uma base de dados com 4,8 bilhões de identidades foi criada especialmente para o projeto, também do Facebook, "Unto Each Person There is a Story" (Para cada pessoa há uma história) e será apresentada em maio, quando Israel comemora (2) o dia da lembrança das vítimas, segundo o calendário judeu.

"Mantemos uma presença ativa nas redes sociais, nas plataformas de hoje para o discurso contemporâneo. O novo projeto conjunto com o Facebook Israel permitirá que o público em geral se conecte com os nomes e histórias dos judeus assassinados durante o Holocausto", declarou o presidente do Yad Vashem, Avner Shalev, em comunicado.

Durante os últimos 65 anos, este museu e centro de pesquisa esteve dedicado a restaurar as identidades e a memória dos seis milhões de judeus que foram assassinados de forma sistemática e premeditada pelo regime nazista.

Shalev afirma que um milhão e meio de vítimas seguem sem ter sido identificadas, por isso que uma de suas principais atividades se centra em recuperar nomes e identidades.EFE

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