NOVO MINISTRO DO STF OU NÃO...
Falta de articulação do Planalto para André Mendonça surpreende senadores
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Candidatos a ministro do Supremo Tribunal Federal, sujeitos a sabatina e voto no Senado para terem seus nomes confirmados, sempre contaram com o apoio do Palácio do Planalto para facilitar seu caminho.
Não é bem o que está acontecendo com o "terrivelmente evangélico" pastor André Mendonça, advogado-geral da União que Jair Bolsonaro quer ver na corte.
Pelo menos quatro senadores relataram o mesmo: Mendonça, com quem nunca haviam trocado uma palavra, os procurou pessoalmente, pelo telefone, para marcar encontros e se apresentar. Ele tem ido inclusive aos estados de quem não está em Brasília.
A queixa poderia se encaixar à perfeição ao clima de insatisfação geral do centrão com o presidente devido ao imbróglio do fundão partidário para 2022 –o grupo busca agora ocupar a Casa Civil. Mas os políticos aqui citados são de outros partidos.
Se a tática busca mostrar humildade, especialmente ante a oposição a Mendonça comandada pelo presidente da Comissão e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o tiro parece ter saído pela culatra.
Esses senadores afirmam que o movimento inusual sugere falta de articulação do Planalto, que preferiu um método mais heterodoxo para fazer valer sua vontade: reconduzir o procurador-geral da República, Augusto Aras.FOLHAPRESS
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