MUNDO TRAGÉDIA

Justiça associa Rússia à queda do voo MH17 e condena 3 réus a prisão perpétua
© Reuters A Justiça da Holanda confirmou, nesta quinta-feira (17), que a queda de um avião da Malaysia Airlines na Ucrânia, em 2014, foi resultado do disparo de um míssil russo. À época, separatistas ucranianos iniciavam a disputa contra as forças de Kiev pelo controle do Donbass, no leste do país europeu. Segundo a Justiça holandesa, Moscou tinha o total controle sobre as forças separatistas -o que, de certa forma, associa o país de Vladimir Putin à tragédia aérea que matou os 298 passageiros e tripulantes, sendo a maioria natural da Holanda. A Rússia, ao menos oficialmente, nega que apoiava os rebeldes já naquele período. Para Hendrik Steenhuis, juiz que preside o tribunal em Haia, onde o caso é julgado, não há dúvidas de que o avião foi abatido por um sistema de mísseis BUK, de fabricação soviética e russa. A corte em questão, apesar de estar na cidade holandesa, não tem relações com o Tribunal de Haia, como é conhecido o Tribunal Penal Internacional, responsável por julgar crimes de guerra. Ainda nesta quinta, a Justiça holandesa condenou dois russos e um ucraniano pela tragédia. Eles são acusados de terem transportado e ativado o sistema de mísseis que atingiu o avião, mas não necessariamente de ter disparado o artefato. Os dois russos são ex-oficiais de inteligência, cargo também conhecido como espião, do país de Vladimir Putin, enquanto o ucraniano era um dos líderes separatistas. Segundo a agência de notícias Reuters, os três foram condenados à prisão perpétua. Um terceiro ex-oficial de Moscou foi absolvido -ele foi o único suspeito a se declarar inocente durante o processo; os demais foram julgados à revelia.FOLHAPRESS

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