FÉRIAS COLETIVAS

Coronavírus: fábricas de celulares dão férias coletivas no Brasil

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A dificuldade em receber componentes importados da China levou à nova redução na produção de aparelhos celulares para a Motorola no interior de São Paulo. A unidade da LG em Taubaté também vai parar por dez dias a partir de segunda-feira (2).

O setor de eletroeletrônicos compra da China 42% de seus componentes -foram R$ 32,8 bilhões negociados em 2019. Outros 38,3% também vêm de países asiáticos.

A Flextronics, que produz para a Motorola na fábrica de Jaguariúna, também no interior de São Paulo, deu férias coletivas entre os dias 17 e 28 deste mês e já informou que renovará a pausa entre os dias 9 de 28 de março.

Inicialmente, cerca de 80% dos 3,2 mil funcionários da linha de produção ficariam dez dias em casa e voltariam nesta quarta-feira (26), mas a empresa prorrogou o descanso por mais dois dias.

Agora, segundo o sindicato dos metalúrgicos de Jaguariúna, cerca de metade dos funcionários -os que ainda têm saldo de férias- ficarão 20 dias em casa para ajustar a produção.

O presidente do SindMetal de Jaguariúna, José Franscico Salvino, diz que a empresa comunicou a necessidade de reduzir temporariamente a atividade na fábrica pois não consegue receber um componente necessário à montagem dos aparelhos.

A Flextronics não informa qual é a produção diária na unidade, devido ao sigilo previsto em contrato.

A Motorola diz que a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) é quem está falando pelo setor.

Na fábrica da Samsung em Campinas houve uma pausa entre os dias 12 e 14 deste mês. Sidalino Orsi Jr, presidente do sindicato da região, diz que dois dos três dias serão compensados pelos trabalhadores, mas que a empresa não informou nenhuma outra alteração na linha de produção.FOLHAPRESS

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