GENERAL NO TSE

Marco Aurélio critica nomeação de general ao TSE e diz que isso não ocorreu nem no regime militar
© STF Ex-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello afirma que não compreendeu a nomeação do general da reserva Fernando Azevedo e Silva para diretoria-geral da corte eleitoral, que vê criticamente. "Nem na época de exceção, no regime militar vivenciado pelo Brasil, isso ocorreu", diz o ex-ministro do STF à coluna Painel, da Folha de S.Paulo. Ele afirma que a escolha pelo ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro (PL) pode gerar um mau exemplo para o restante do sistema de Justiça. "Sob a minha ótica, talvez equivocada, é negativo. O exemplo frutificará, já que vem de cima? Os [Tribunais] Regionais buscarão assessoria militar?", diz Mello. Outros ex-integrantes do TSE e do STF dizem não ver problemas na escolha de um militar para o posto."O general Azevedo é um brasileiro e um servidor público exemplar. Entende-se, por isso, que não tenha permanecido no governo de Jair Bolsonaro. Ele já serviu ao Supremo, com toda a sua qualidade, e não me ocorre melhor nome para, neste momento, assumir essa direção executiva da Justiça Eleitoral", diz Francisco Rezek. "Se o nomeado se comporta à luz das funções do cargo, pouco importa que seja civil ou militar, o que importa é que o cargo é civil por si mesmo. Então, quando general é nomeado para cargo civil, enquanto estiver lá, deixa de ser general", diz Ayres Britto, que presidiu o TSE de 2008 a 2010. FOLHAPRESS

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