ASSÉDIO ELEITORAL

Empresário suspeito de coagir funcionárias a filmar voto diz que 'estava brincando'
© Getty O empresário Adelar Eloi Lutz, suspeito de cometer assédio eleitoral contra seus funcionários, confirmou nesta quarta-feira (19) que os áudios anexados ao inquérito do MPT (Ministério Público do Trabalho) são de sua autoria, mas classificou as declarações como uma brincadeira entre amigos. Nos áudios, compartilhados em grupos de aplicativos de mensagens, o empresário diz ter forçado seus funcionários a filmarem o voto no primeiro turno das eleições presidenciais e ter demitido os que se recusaram a votar em Jair Bolsonaro (PL). Gaúcho radicado na Bahia há mais de 30 anos, Adelar é dono de propriedades rurais em Formosa do Rio Preto (756 km de Salvador), Em uma série de vídeos publicados em uma rede social nesta quarta, Adelar afirma que estava "brincando com amigos" quando estes falaram sobre demissões e diz não saber como os áudios foram espalhados. Diz que "nunca prejudicou ninguém" e que não estava falando sério ao relatar a pressão sobre funcionários. Ele ainda afirma que parte seus funcionários tem familiares que apoiam Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que estes não sofreram qualquer tipo de represália por discordar de sua posição política. "Eu peço desculpa a todos, inclusive o pessoal da lei. [...] Se for olhar cá em casa, eu tenho gente que trabalha aqui e que a família toda é PT. E eu botei para fora? Botei não. Só disse que tem que analisar, não tem pressão nenhuma", disse. FOLHAPRESS

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