MUNDO PREVIDÊNCIA

Fogo e antimacronismo marcam protestos na França com 1 milhão nas ruas
© Getty Images Pilhas de lixo incendiadas, lojas depredadas, cortes de energia, bloqueios de rodovias, bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água são cenas comuns nas ruas das principais cidades da França. Sirenes da polícia ressoam insistentemente, num sinal de que as manifestações contra a reforma da Previdência de Emmanuel Macron nunca foram tão tensas como nesta quinta-feira (23). Numa escalada de violência e conflitos com a polícia, a nona jornada de protestos contra o projeto, rejeitado por 70% dos franceses segundo as pesquisas mais recentes, reuniu 1 milhão de pessoas, de acordo com o Ministério do Interior, ou 3,5 milhões, segundo os sindicados. Cerca de 300 protestos em todo o país deixaram ao menos 123 policiais feridos, resultaram na prisão de cerca de 80 pessoas e deixaram rastro de fuligem, fumaça, pichações e destruição. "Manifestar-se e expressar seus desacordos são um direito. A violência e a degradação a que assistimos são inaceitáveis", escreveu a primeira-ministra Elisabeth Borne, o rosto da agenda de reformas, no Twitter. Em Paris, os atos foram marcados por confusão, correria e quebradeira, motivados, segundo a Secretaria de Segurança Pública, pela atuação de cerca de mil black blocs. FOLHAPRESS

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