RÚSSIA-ATENTADO

Kremlin muda tom e diz que nenhum país está imune ao terror
© Getty Images Após o presidente Vladimir Putin ter sugerido que a Ucrânia estava envolvida no ataque terrorista que matou 182 pessoas em Moscou na sexta (22),o Kremlin modulou o discurso nesta segunda (25) e disse que a investigação está em curso e não há certezas. "Até aqui, nenhuma versão foi colocada à frente [das outras]", disse o porta-voz Dmitri Peskov. "Infelizmente,nosso mundo mostra que nenhuma cidade ou país pode estar completamente imune à ameaça do terrorismo." Ele respondia a questões de repórteres acerca das falhas de segurança que levaram a capital russa a ser atacada novamente após 13 anos, em meio a uma guerra contra seu vizinho, e ao fato de que o grupo terrorista EI (Estado Islâmico) ter assumido o atentado contra a casa de shows Crocus City Hall. Peskov se recusou a comentar, alegando que era tema para os investigadores. No sábado (24),11 pessoas foram presas, inclusive os 4 suspeitos de serem os atiradores que dispararam contra 6.200 pessoas na plateia que esperava um show de rock. Há ainda 182 pessoas feridas. O EI divulgou vídeos com detalhes da ação. Na mesma sexta, dia em que o Kremlin pela primeira vez usou oficialmente a palavra guerra para descrever a invasão da Ucrânia em 2022, o FSB (Serviço Federal de Segurança, na sigla russa) havia evitado um ataque do grupo contra uma sinagoga de Moscou. FOLHAPRESS

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