EUA-ELEIÇÕES
Temor de uso de IA para interferir na eleição dos EUA cresce, e Microsoft alerta para Rússia, China e Irã
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É 5 de novembro, e você recebe uma mensagem de áudio no celular de Kamala Harris dizendo que a eleição foi remarcada para o dia seguinte.Ou talvez seja Donald
Trump dizendo que houve um incidente e por isso as seções eleitorais mudaram de lugar. Então você entra na plataforma X,e uma série de vídeos de funcionários
enchendo urnas de votos falsos está nos assuntos do momento.
O uso de inteligência artificial no atual ciclo eleitoral americano,que vinha sendo relativamente limitado até agora,pode ser a grande surpresa de novembro,
alertam especialistas.O perigo vem não apenas de dentro dos EUA,mas também de fora,diante dos sinais já detectados de tentativa de interferência por Rússia,
China e Irã.
Na quarta, a Microsoft divulgou um relatório apontando um crescimento das ações desses países com a proximidade do pleito.
"Atores russos continuam a integrar IA generativa em seus conteúdos,grupos iranianos intensificam seus preparativos para habilitar operações de ciberinfluência, enquanto atores chineses mudam o foco para vários candidatos de menor expressão e membros do Congresso. Atores russos,em particular,tentaram atacar a campanha
Harris-Walz, atacando o caráter dos candidatos", afirma a empresa.
"Com foco especial nas 48 horas antes e depois do dia da eleição,eleitores,instituições governamentais,candidatos e partidos devem permanecer vigilantes contra atividades enganosas e suspeitas online", recomenda. FOLHAPRESS
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