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China sobrevoa Taiwan com 19 aviões militares após EUA aprovarem venda de armas à ilha
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A China mobilizou neste domingo (27) 19 aviões militares,incluindo caças Su-30,e navios de guerra como parte de uma "patrulha de combate" ao redor de Taiwan,segundo o Ministério da Defesa da ilha, considerada por Pequim como parte de seu território.
Segundo a pasta, as aeronaves sobrevoaram o espaço aéreo ao norte,centro, sudoeste e leste de Taiwan."O Exército taiwanês acompanhou de perto a situação por meio
de sistemas conjuntos de inteligência, vigilância e reconhecimento, e deslocou aviões,navios de guerra e sistemas de mísseis terrestres como resposta adequada", declarou o ministério.
No sábado (27), a China criticou o mais recente envio de armas dos Estados Unidos a Taipé e falou em tomar "todas as medidas necessárias" para defender a soberania que reivindica sobre a ilha. O pacote aprovado por Washington na sexta-feira (25), no valor de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,4 bilhões),inclui sistemas avançados
de mísseis de defesa aérea e radares.
Em um comunicado,o Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que a venda "viola gravemente a soberania e os interesses de segurança da China,prejudica as relações entre China e EUA e ameaça a paz e a estabilidade" no estreito de Taiwan.
Embora não reconheçam oficialmente Taiwan em nível diplomático,os EUA são o principal parceiro e fornecedor de armas da ilha,fator que incomoda Pequim.
"Em face das ameaças da China, Taiwan tem o dever de proteger sua pátria e continuará a demonstrar sua determinação em se defender",disse a chancelaria taiwanesa
no sábado, como justificativa do pacote de armas.
Pequim nunca descartou o uso da força para tomar o controle do território taiwanês.Nos últimos cinco anos,intensificou atividades militares ao redor da ilha,
enviando aviões, drones e navios de guerra quase diariamente.
Há duas semanas, as Forças Armadas chinesas simularam um cerco militar a Taiwan após o presidente Lai Ching-te falar em um discurso anual que não há relação de subordinação entre Pequim e Taipé. FOLHAPRESS
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