MEIO AMBIENTE - EFEITO GADO

ACORDO ENTRE FRIGORÍFICOS E PECUARISTAS REDUZ DESFLORESTAÇÃO NA AMAZÔNIA


Por pressão da opinião pública e das políticas estatais brasileiras, a indústria das carnes assinou acordos comprometendo-se a rejeitar gado criado em zonas ilegalmente deflorestadas. Isto tem ajudado a combater o desmatamento ilegal na floresta amazônica.

Desde sempre consideradas uma ameaça à floresta amazônica, as grandes empresas do setor de processamento de carnes poderão desempenhar um papel importante na batalha contra a desflorestação.

Para combater o aquecimento global e preservar a biodiversidade, é essencial proteger as florestas tropicais, que absorvem quantidades imensas de dióxido de carbono. Essa proteção pode ser conseguida obrigando-se os grandes frigoríficos a só comprar matérias-primas e produtos agrícolas de fornecedores que não contribuam para a deflorestação. Sendo ainda cedo para avaliar o resultado prático de medidas como essas, cientistas dos EUA e do Brasil concluíram que os acordos sobre deflorestação zero poderão reduzir rapidamente o ritmo de destruição das matas nativas, sobretudo na Amazônia.

O estudo centrou-se nas fazendas da Amazônia brasileira, particularmente no Sudeste do Estado do Pará, que fornecem gado à maior empresa mundial de carnes, a JBS. Com 19,2 milhões de cabeças de gado, o Pará é o primeiro produtor dos nove estados da Amazônia brasileira. Nessa região ficam 70% dos grandes matadouros públicos, sujeitos a inspeção federal.Site do The Christian Science Monitor, Boston, EUA




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