DIVIDA PÚBLICA FEDERAL

Dívida Pública Federal sobe 1,61% e fecha maio em R$ 5,171 tri, diz Tesouro
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,61% em maio e fechou em R$ 5,171 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 28, pelo Tesouro Nacional. Em abril, o estoque estava em R$ 5,089 trilhões. Houve uma emissão líquida de R$ 58,00 bilhões, o que significa que o Tesouro vendeu mais títulos para se financiar no mercado do que resgatou papéis já emitidos. Ao todo, foram emitidos R$ 156,8 bilhões e resgatados R$ 98,8 bilhões. "O Tesouro Nacional realizou, em maio, emissões acima da média dos últimos 12 meses, reforçando significativamente o caixa em um mês com vencimentos menores", informou o orgão. A correção de juros no estoque da DPF, por sua vez, foi de R$ 23,93 bilhões no mês passado.A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,82% em maio e fechou o mês em R$ 4,940 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 2,64% menor no mês, somando R$ 230,75 bilhões ao fim do mês passado. 12 meses A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 24,52% em abril para 22,93% em maio, informou o Tesouro Nacional. Nesse período, vão vencer R$ 1,185 trilhão em títulos da dívida. O prazo médio da dívida pública federal, por sua vez, caiu levemente de 3,79 anos em abril para 3,78 anos em maio.O custo médio do estoque da DPF em 12 meses até maio subiu e atingiu 7,34% ao ano, contra 7,22% em abril. O custo médio das novas emissões também teve aumento na passagem do mês, de 5,13% ao ano para 5,49% ao ano no mês passado. Composição A parcela de títulos prefixados na DPF subiu em maio, para 32,95%. Em abril, estava em 31,90%. Os papéis atrelados à Selic, por sua vez, ficaram com uma fatia menor, passando de 35,50% para 35,39%. Os títulos remunerados pela inflação caíram para 26,95% do estoque da DPF em maio, ante 27,69% em abril. Os papéis cambiais tiveram redução na participação na DPF de 4,91% para 4,70% em maio. Após o ajuste nas metas do Plano Anual de Financiamento (PAF), feito no mês passado, todos os papéis estão enquadrados nos objetivos traçados pelo Tesouro para o ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos atrelados à taxa básica de juros em 2020 vai de 33% a 37%. Para os prefixados, o intervalo é de 31% a 35%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 26% a 30% e, no de câmbio, de 3% a 7%. Estrangeiros A fatia dos investidores estrangeiros na dívida pública subiu levemente em maio, com acréscimo de R$ 14,87 bilhões em papéis da dívida interna nas mãos desses detentores no mês. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a participação dos não residentes no Brasil no estoque da (DPMFi passou de 9,75% em abril para 9,87% no mês passado. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 487,83 bilhões em maio. A maior participação no estoque da DPMFi, por sua vez, segue com instituições financeiras, que detêm 29,96% da DPMFi, segundo a posição de maio. O estoque nas mãos dessas instituições está em R$ 1,479 trilhão. Os fundos de investimentos também comparam mais papéis e ganharam participação (de 23,84% para 23,91%). O estoque é de R$ 1,181 trilhão.O grupo Previdência reduziu a participação de 23,55% para 23,16% de um mês para o outro, com um estoque de papéis praticamente estável. ESTADAO

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