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Governo Lula amplia proposta de reajuste para 9,5% para servidores federais da educação
© iStock O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta sexta-feira (19) uma contraproposta a técnicos e servidores da educação para 2025 e 2026 em numa nova mesa de negociação. Para o ano que vem,o governo aumentou a proposta de reajuste de 4,5% para 9,5%.E para 2026, saiu de 4,5% para 3,5%.Além disso,os pagamentos já seriam feitos em janeiro de 2026,não em maio,como é praxe.O governo também acolheu a maioria dos pedidos para reestruturação da carreira. A proposta foi feita em reunião de lideranças sindicais no Ministério da Gestão e Inovação com integrantes do governo.Em frente à sede da pasta estavam integrantes da categoria em protesto. Do lado do Executivo estiveram presentes o secretário-executivo-adjunto da Educação, Gregório Grisa, e o secretário de Gestão de Pessoas,José Celso Cardoso. Também participaram representantes da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) e do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica). De acordo com o governo,há 220 mil pessoas nesta carreira. "A gente colocou na mesa agora, para avaliação das entidades,para apreciação dos sindicatos,uma proposta de reajuste que representa um avanço expressivo,quando comparada à proposta que o governo fez ainda no final do ano,que era de 4,5% em 2025, 4,5% em 2026", disse Grisa. "A gente traz a proposta agora,inclusive adiantando para o mês de janeiro de 2025,já ter 9% em 2025. Então a gente dobra a proposta feita anteriormente para essa carreira de técnicos administrativos", completou. Ao final da reunião,os secretários do governo falaram com jornalistas sobre a proposta. À tarde,a mesa de negociação será com professores. Docentes de universidades,centros de educação tecnológica e institutos federais das cinco regiões do Brasil entraram em greve no último dia 15,após o governo não prever reajuste às categorias. Eles exigem aumento salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% -a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026. De acordo com balanço de quinta-feira (18) da Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior),há 24 instituições paralisadas e outras 11 com indicativo de greve. Já a Fasubra diz que 66 das 69 instituições aderiram à greve. FOLHAPRESS

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