MUNDO JUSTIÇA

Ex-vice-presidente do Equador vai ao STF contra depoimentos de delatores da Odebrecht
© Stringer . O ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas,que foi preso à força dentro da embaixada do México em Quito, no último dia 5,pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que proíba depoimentos de delatores da Odebrecht (atual Novonor) a autoridades estrangeiras.O pedido foi enviado ao ministro Dias Toffoli,que no ano passado declarou nulas as provas da empreiteira contra Glas. Segundo os advogados do ex-vice,a continuidade de uma cooperação internacional sobre o caso "equivale a cooperar com a continuidade de um processo penal baseado em prova ilícita, porque indiscutivelmente inidônea, conforme já fora devidamente reconhecido e transitado em julgado por esse Supremo Tribunal Federal". Toffoli ainda não decidiu sobre o pedido.Os advogados pedem que todos os executivos e ex-executivos da Odebrecht "abstenham-se de prestar depoimentos para autoridades estrangeiras,sem o devido controle jurisdicional brasileiro, com fins de se evitar uma pandemia jurídica de nulidades através da proliferação de elementos de provas ilícitas". Também pedem que seja expedido ofício ao DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional),órgão do Ministério da Justiça,para informar ao Equador sobre nulidade das provas apresentadas pelos delatores da Odebrecht. Quando foi preso, Glas, outrora um dos políticos mais importantes do país, refugiava-se junto à missão oficial mexicana desde dezembro para evitar o cumprimento de um mandado de prisão. Ele foi levado para a prisão de segurança máxima La Roca, em Guayaquil.FOLHAPRESS

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