ELITE DO EXECUTIVO BRASIL

Elite do Executivo garante alto salário com lobby e espelhamento no Judiciário
Dos dez cargos mais bem pagos no Executivo federal, oito têm poder de lobby no Congresso ou relação com o Judiciário. Os salários médios líquidos por mês giram em torno de R$ 20 mil. Lá no topo estão carreiras da AGU (Advocacia-Geral da União), da Defensoria Pública da União e do Ministério da Economia. A pasta comandada por Paulo Guedes é a autora da reforma administrativa. As informações constam da nota técnica Remunerações dos Servidores Civis Ativos do Executivo Federal (1999-2020). Os autores são Félix Lopez e José Teles Mendes, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).Figuram na elite procuradores da Fazenda, defensores públicos, advogados da União, auditores fiscais, analistas de comércio exterior, auditores, delegados da Polícia Federal e peritos criminais federais. Os cargos com maiores salários têm em comum formação superior. "A exigência da escolaridade mínima é decisiva para explicar os grupos remuneratórios", afirma Lopez.Carreiras com graduação, por exemplo, são as que tiveram maiores reajustes ao longo dos anos. Em 1999, elas ganhavam em média R$ 6.938 –mais de 50% acima das dos servidores com ensino médio. Em 2020, a diferença foi a 87%. O aumento real, de 1999 a 2020, foi de 22% para os graduados, 8% para aqueles com ensino médio e 10% para quem têm apenas o fundamental.De acordo com o estudo, considerados os 10% dos servidores civis mais bem pagos no Executivo federal, a média salarial líquida é de R$ 19,1 mil. Eles concentram 25,7% da renda total. FOLHAPRESS

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