DONALD TRUMP

Trump é investigado criminalmente sobre invasão do Capitólio, diz jornal
© Getty Images O ex-presidente dos EUA Donald Trump está sendo investigado criminalmente pelo Departamento de Justiça por ter insuflado manifestantes a invadirem o Capitólio em 6 de janeiro do ano passado, numa tentativa de reverter a derrota para o democrata Joe Biden na eleição de 2020. As informações foram antecipadas pelo jornal americano Washington Post. De acordo com a reportagem, os investigadores apreenderam registros telefônicos dos principais assessores de Trump e examinam conversas envolvendo o republicano. Autoridades também estão questionando testemunhas sobre aliados do ex-presidente que teriam se mobilizado para organizar um esquema de falsos eleitores. Na investigação, os promotores têm feito perguntas detalhadas sobre reuniões conduzidas por Trump, a pressão contra o ex-vice-presidente Mike Pence para não aceitar os resultados das urnas e instruções que teriam sido dadas sobre os falsos eleitores. Alguns dos questionamentos, segundo testemunhas que falaram sob condição de anonimato, procuram entender diretamente o papel de Trump nos episódios. A reportagem diz ainda que investigadores do Departamento de Justiça receberam registros telefônicos de funcionários e assessores importantes do governo Trump, incluindo seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows. Ao procurar entender como e porque seus apoiadores tentaram reverter o resultado, autoridades também buscam identificar o que o ex-presidente disse a advogados e aliados. A investigação acontece no momento em que uma comissão bipartidária na Câmara procura esclarecer o papel de figuras públicas e manifestantes no episódio considerado um dos maiores ataques da história à democracia americana. Ao todo, oito audiências públicas foram realizadas até aqui. O grupo, porém, não tem poder para iniciar investigações criminais ou acusar juridicamente qualquer pessoa de irregularidades. Muitos elementos da extensa investigação criminal de 6 de Janeiro permaneceram em segredo. Mas nas últimas semanas o ritmo público do trabalho aumentou, com uma nova rodada de intimações, mandados de busca e entrevistas, segundo o Washington Post. O jornal afirma ainda que a equipe de Trump não respondeu a um pedido de comentário. Já o Departamento de Justiça se recusou a comentar. FOLHAPRESS

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