EMPRESAS BANCOS

Banqueiros assinam manifesto porque perderam R$ 40 bi com Pix, diz ministro
© Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo O ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, disse nesta terça-feira (26) em uma rede social que os banqueiros que comunicaram adesão ao manifesto pela democracia (organizado pela Faculdade de Direito da USP e por grupos da sociedade civil) o fazem porque perderam "R$ 40 bilhões em tarifas" por ano com o lançamento do Pix, sistema de pagamentos do Banco Central. No Twitter, Nogueira escreveu que o lançamento da plataforma só teria sido possível graças à independência do Banco Central. Ele publicou uma série de tweets, o chamado fio, endereçados ao presidente Jair Bolsonaro (PL). "Presidente, se o senhor faz alguém perder 40 bilhões por ano para beneficiar os brasileiros, não surpreende que o prejudicado assine manifesto contra o senhor", afirmou. Na segunda (25), os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, copresidentes do conselho de administração do Itaú Unibanco, e Candido Bracher, ex-presidente do mesmo banco, assinaram o manifesto, conforme antecipou a colunista da Mônica Bergamo. A nova edição da "Carta aos Brasileiros", manifesto inspirado em um movimento contra a ditadura militar que ocorreu em 1977, na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), deverá ser lançado no dia 11 de agosto e já chegou a 3.000 assinaturas. Na sexta-feira (22), o presidente da Natura, Fábio Barbosa, recordou, por meio de uma postagem em seu perfil no LinkedIn, que esteve envolvido com o manifesto "Eleições serão respeitadas", de 2021, e aproveitou para reiterar os princípios do movimento em defesa da democracia. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também tem se empenhado em costurar apoio na área empresarial aos manifestos pró-democracia, segundo fontes. Procurada, a entidade não comenta o assunto. Além dos manifestos, na semana, passada, a coluna Painel S.A. havia apontado que a entidade preparou uma lista de diretrizes para encaminhar aos presidenciáveis, citando a necessidade de estabilidade democrática e o respeito ao Estado de Direito. O posicionamento, porém, não foi consenso dentro da Fiesp. FOLHAPRESS

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