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EUA afastam navios de guerra da Rússia e da China perto do Alasca
© Getty Na segunda retrasada, Rússia e China anunciaram que iriam acelerar a cooperação entre suas Forças Armadas, de olho no contexto da Guerra Fria 2.0 que começou entre Washington e Pequim em 2017, hoje está bastante ativa na Ucrânia e no Báltico. No mesmo dia, 19 de setembro, tudo indica que a parceria já estava em curso: um navio da Guarda Costeira americana localizou, por acaso, uma formação com três belonaves chinesas e quatro russas navegando perto das águas americanas do Alasca, no mar de Bering. O caso foi revelado nesta semana pela Marinha americana. O navio de patrulha oceânica USS Kimball primeiro avistou um cruzador com mísseis de cruzeiro chinês 140 km ao norte da ilha Kiska, no Alasca. Isso já seria inusual, dado que embarcações de Pequim são raras por ali. Mas a surpresa veio depois: havia um comboio, incluindo um destróier russo da Frota do Pacífico, não identificado ainda. Assim que os americanos os localizaram e sinalizaram, a formação se desfez, com cada barco seguindo um rumo. Um avião de reconhecimento Hércules acompanhou a ação. "Apesar de a formação operar de acordo com normas internacionais, nós vamos enfrentar presença com presença para garantir que não haja disrupção dos interesses americanos em torno do Alasca", afirmou o comandante da Guarda Costeira na região, almirante Nathan Moore. As águas árticas são uma das novas fronteiras de tensão entre russos, agora reforçados pelos chineses, e o Ocidente. Em sua revisão de doutrina naval, anunciada depois da Guerra da Ucrânia, o presidente Vladimir Putin colocou especial ênfase na atuação na região norte do globo. Na semana retrasada, ele se encontrou com o líder chinês, Xi Jinping.FOLHAPRESS

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