PETROBRAS-NEGÓCIOS

Petrobras promete lotar estaleiros, mas não há consenso sobre ritmo das encomendas
© Getty O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já prometeu "lotar os estaleiros" brasileiros com obras,mas o governo ainda estuda medidas para viabilizar as encomendas e resolver gargalos para garantir as compras no país sem necessidade de mudanças legais. O ritmo das licitações não é consenso nem na própria Petrobras, que mais uma vez recebeu a missão de liderar o programa de retomada da indústria naval.O debate interno foi admitido por Prates em entrevista na semana passada. "Já existe consenso na Petrobras de que é melhor fabricar aqui do que afretar? Não existe. Ao contrário, existe uma cultura bastante arraigada de que o afretamento [aluguel] é mais competitivo", disse o executivo. "Para fazer navio ou plataforma aqui tem que fazer um esforço." Em pouco mais de nove meses de gestão petista, a Petrobras já prometeu encomendar navios petroleiros, embarcações de apoio à produção de petróleo em alto mar, equipamentos para plataformas e, uma novidade, o desmantelamento de plataformas que chegaram ao fim de sua vida útil. Empresa e setor se esforçam para vender a ideia de que o processo será diferente do último ciclo de construção naval do país,que terminou com obras inacabadas, uma série de pedidos de recuperação judicial e prejuízos até para cidadãos comuns que acreditaram nas promessas do governo.FOLHAPRESS

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