HAMAS-REFÉNS
Luto e raiva consomem parentes de mortos e de reféns do Hamas
© Getty
Evento que impactou diretamente quase 1 em cada 1.500 habitantes de Israel,contando mortos, feridos e reféns tomados pelo Hamas,o massacre do 7 de Outubro consome
de formas múltiplas esses sobreviventes.
Luto, raiva e até culpa estão no vocabulário e na expressão corporal de pessoas afetadas com quem a Folha falou nas duas últimas semanas no país.O modo com que
lidam com a dor, por sua vez, varia.
"Eu estou exausta de falar com jornalistas. Ainda estou explicando,me desculpando, chorando um ano depois.Mas parece que eles foram embora, que sumiram,que ninguém mais se lembra deles", diz a arquiteta Yfat Zaila, 37.
Ela foi a representante de uma das famílias mais emblemáticas da tragédia, os Bibas,judeus que emigraram da Argentina e do Peru e se concentravam no kibutz Nir Oz,
o local proporcionalmente mais afetado há um ano.
Ali, um quarto da população de cerca de 400 pessoas foi afetada: 40 morreram,e 71 foram sequestrados, inclusive todos os Bibas:Yarden,Shiri,Ariel e Kfir –os dois últimos, respectivamente com 4 anos e 9 meses no dia do ataque. FOLHAPRESS
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