Macau, a capital chinesa do jogo, já é mais rica que a Suíça


No início do mês, o Banco Mundial divulgou seus números atualizados do PIB per capita por território no ano de 2012.

Entre os primeiros lugares, uma surpresa: com US$ 91.376, Macau ultrapassou a Suíça e ficou na 4ª posição, atrás apenas de Luxemburgo, Noruega e Catar.

Enquanto o PIB per capita suíço cresceu apenas 22% entre 2009 e 2012, o de Macau mais que dobrou, de US$ 40 mil para US$ 90 mil.

O sucesso tem nome: jogo.

Em 1999, o território deixou de ser uma colônia portuguesa e foi entregue à China, tornando-se uma das duas únicas regiões administrativas do país com certa autonomia (a outra é Hong Kong) e a única onde a indústria de apostas é legalizada.

Em 2002, o governo central quebrou o monopólio do jogo, que deixou de ser um símbolo de crime e corrupção para receber investimentos bilionários e crescer a taxas de dois dígitos todos os anos.

Ajudou também o bom momento da economia chinesa e o relaxamento das regras do turismo interno (90% dos visitantes de Macau vem da própria China, Hong Kong e Taiwan).

Só em 2013, o jogo trouxe US$ 44 bilhões em receita para Macau, sete vezes mais do que em Las Vegas – um verdadeiro paraíso para mega empresas especializadas em cassinos, como a Las Vegas Sands, de Sheldon Adelson, e a Wynn Resorts, de Steve Wynn.

O maior cassino do mundo, o Venetian Macao, fica lá. De uns anos pra cá, a região vem tentando diversificar seu apelo turístico para além das apostas e já conseguiu entrar no circuito de grandes estrelas internacionais.

Rihanna, Beyoncé, Justin Bieber e Rolling Stones são alguns dos artistas que se apresentaram por lá recentemente.

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