Inflação...segundo Mantega!

Para o ministro da Fazenda, não existe pressão de demanda na economia brasileira. "Não tem nada a ver com consumo, não é a demanda que está gerando isso. A inflação está aumentando nesse momento pela mesma razão pela qual aumentou no início do ano e depois caiu: por causa das commodities e dos alimentos", completou o ministro.

Ele frisou que "o governo não descuida da inflação e o próximo governo certamente não descuidará." "A inflação sempre é uma questão de honra e uma questão fundamental para manter a solidez da economia brasileira", completou. Mas como prevê que a inflação não vai subir, Mantega acha que "as condições estão dadas para a redução da taxa de juros".

Defendendo a sua gestão desde maio de 2006, Mantega afirmou que cumpriu regularmente o superávit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) e que 2009 e 2010 - quando o resultado fiscal piorou - "foram dois anos atípicos de enfrentamento da crise, quando acabamos aumentando o gasto do governo".

O ministro lembrou que Dilma tem dito que quer trabalhar com juros menores no futuro e que se comprometeu, até 2014, a fazer superávits primários de 3,3% do PIB, além de reduzir a relação entre dívida e PIB de 41% para menos de 30% e chegar ao superávit fiscal nominal (que inclui o pagamento de juros).

Questionado sobre até que ponto esse plano fiscal de prazo mais longo não seria rudimentar - palavra empregada por Dilma há cinco anos para classificar proposta parecida do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo -, Mantega disse desconhecer a alusão. Mas afirmou que o atual plano "é sofisticado e diferente de tudo que havia lá atrás, porque combina crescimento, programas sociais e austeridade fiscal".

agestado

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