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PMDB forma superbloco para ampliar poder na Câmara

BRASÍLIA (Reuters) - O PMDB anunciou ontem terça-feira a formação de um bloco partidário que inclui PR, PP, PTB e PSC, o que representa um total de 202 deputados na Casa, informou o site da Agência Câmara.
A negociação para formação do bloco, anunciada pelo líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), abre a possibilidade de indicar um candidato à presidência da Câmara.
O deputado disse que o PT não foi convidado para a reunião, mas lembrou que os integrantes do novo bloco fazem parte da base aliada e que a decisão não representa um confronto. O PT reivindica o direito de ocupar a presidência por ter conseguido eleger a maior bancada nas eleições de outubro.
"Esta é a primeira conversa. O nosso bloco hoje é aliado do PT e não dará um passo antes de ouvir a presidente eleita, Dilma Rousseff", afirmou Alves.
"A decisão de hoje não é para confrontar nem conflitar, mas para coordenar os trabalhos nesta Casa e fora dela", acrescentou.
O nome de Henrique Eduardo Alves tem sido ventilado por seu partido para a sucessão da presidência da Câmara, hoje ocupada pelo vice-presidente eleito e presidente do PMDB, Michel Temer.

PT MINIMIZA

Após o anúncio do superbloco, líderes do PT consideraram a movimentação como "natural" e tentaram desviar a possibilidade de um racha na base governista.
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP) negou que a formação do grupo seja um movimento para isolar o PT e afirmou que a decisão não pode abalar a relação entre os partidos governistas.
"Se a finalidade (do bloco) for defender as posições políticas desse grupo de deputados, é muito bom. Mas se é para burlar o resultado eleitoral, não é bom", declarou.
"A questão da presidência da Câmara será trabalhada no PT de maneira a não gerar nenhum problema na base de apoio à presidente Dilma e sobretudo com o PMDB", disse ele.
Para o presidente do PT, José Eduardo Dutra, movimentos parlamentares são "naturais".
"Os blocos dizem respeito à ocupação de espaços no Parlamento, o que é perfeitamente legítimo e natural. Não significa, necessariamente, que a definição das ações do Executivo passe por blocos do Parlamento", afirmou Dutra ao deixar uma reunião para tratar do processo de transição ao governo da presidente eleita Dilma Rousseff.

(Por Maria Carolina Marcello e Hugo Bachega)

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