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Supremo paga 250 reais por camisa de juiz


O Supremo Tribunal Federal pagou R$ 250 pela camisa branca de um de seus ministros. Confeccionada em tricoline extra com 100% algodão e fio 120 egípcio, tem a frente pregueada e o colarinho do tipo smoking. A compra foi pescada pela organização não governamental Contas Abertas. O Supremo preza a elegância. Reservou R$ 1,4 mil para a compra de uma grande dracena artificial e duas palmeiras leque artificiais. As plantas terão tronco natural decorado com material preservado, como cipós e palhas. O valor também inclui três vasos decorativos.

Parece frivolidade relatar gastos como esse da mais alta corte de Justiça do país. Uma palmeira leque artificial pode ser só uma questão de gosto estético duvidoso. Um desperdício a mais. Pior é o gasto com os R$ 250 da camisa branca do ministro. Por que os contribuintes têm de arcar com esse capricho?

De acordo com a Transparência Brasil, um ministro do STF demora entre 11 e 22 duas semanas para decidir um processo. Cada um deles tem, em média, cerca de 3.000 processos em aberto, aguardando decisão. Será que o meritíssimo não teve tempo de trocar de camisa? Será que houve alguma emergência envolvendo seu nobre vestuário? DCM

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