Lava Jato: AGU quer cobrar R$ 11 bi de investigados


O governo entrará na Justiça Federal com duas ações de improbidade administrativa para cobrar R$ 11 bilhões de empresas e pessoas investigadas da Lava Jato, como a Odebrecht, a OAS, a UTC, a Queiroz Galvão, Paulo Roberto Costa e Renato Duque, um dos presos da Operação.

A Advocacia Geral da União (AGU) sustenta que conseguiu provar a formação de cartel em fraudes de licitações de obras na Petrobras. Para isso, as empresas aumentavam os preços e eliminavam a concorrência, gerando superfaturamento e lucros nas contratações. A AGU pede também que as empresas sejam proibidas de fazer contratos com o poder público e que as pessoas envolvidas tenham seus direitos políticos suspensos por até dez anos.

Caso o pedido não seja aceito, a AGU dá como alternativa a devolução dos lucros obtidos pelas empresas. A Advocacia sustentará que essa punição é aplicada em vários países e está amparado pela Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, da qual o Brasil é signatário.

O Tribunal de Contas da União (TCU) estima que dos R$ 11 bilhões, R$ 3 bilhões devem ser devolvidos aos cofres públicos. O restante se refere a multas que podem ser aplicadas aos envolvidos nas irregularidades.Band

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