EUA VIOLÊNCIA

EUA registram novos protestos após morte de homem negro em abordagem policial

Minneapolis (United States), 27/05/2020.- Protesters outside a Minneapolis police precinct two days after George Floyd died while in police custody, in Minneapolis, Minnesota USA, 27 May 2020. A bystander's video posted online on 25 May appeared to show George Floyd, 46, pleading with arresting officers that he couldn't breathe as an officer knelt on his neck. The unarmed black man later died in police custody. (Protestas, Estados Unidos) EFE/EPA/CRAIG LASSIG

Os protestos em Minneapolis, nos Estados Unidos, após a morte de George Floyd, um negro de 40 anos durante uma abordagem policial, se intensificaram na noite de quarta-feira com confrontos e saques, enquanto aumentavam os apelos para a prisão do agente responsável pelo crime.

Em plena pandemia da Covid-19, milhares de pessoas voltaram às ruas pelo segundo dia consecutivo em uma série de protestos que incluíam atos em frente as casas do policial que sufocou Floyd com o joelho e do procurador do condado.

Durante os protestos também ocorreram confrontos com a polícia, que disparou balas de gás lacrimogêneo e borracha em vários pontos da cidade, bem como os saques em estabelecimentos comerciais.

O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, que anunciou na última terça-feira a demissão dos quatro policiais envolvidos na morte de Floyd, pediu ontem a prisão do agente responsável pelo assassinato.

"Nas últimas 36 horas, lidei com uma pergunta fundamental: por que o homem que matou George Floyd não está na prisão? Se você ou eu tivéssemos feito isso, estaríamos atrás das grades agora", disse o prefeito.

Já a congressista Ilhan Omar, que representa a cidade de Minneapolis, disse que "o policial que matou George Floyd deveria ser acusado de assassinato".

Embora o FBI já tenha aberto uma investigação sobre a morte de Floyd, um grupo de manifestantes foi à casa do procurador do distrito de Hennepin, Mike Freeman, com jurisdição sobre Minneapolis, para exigir que os policiais fossem acusados.

Outro grupo foi até a casa do agente diretamente envolvido na morte de Floyd, Derek Chauvin, em cuja entrada eles escreveram a palavra "assassino" e outras inscrições em tinta vermelha até serem dispersos pela polícia.

Floyd morreu na noite da última segunda-feira após ser preso por suspeita de tentar usar uma nota falsa de US$ 20 em um supermercado. Nos vídeos gravados pelos transeuntes, Chauvin aparece com o joelho no pescoço por minutos.

"Por favor, por favor, por favor, não consigo respirar. Por favor", dizia Floyd, enquanto era sufocado.

O "não consigo respirar" de Floyd tornou-se o grito de protesto que expõe a violência policial contra os negros nos EUA.EFE

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