ABORTO - Câmara pode ter ‘guerra’ sobre aborto

Equipe que participou da elaboração do projeto que legaliza o aborto (Fonte: Reprodução/Divulgação)


Quase dois meses após o presidente da Câmara, o evangélico Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter afirmado que se negaria a colocar em votação matérias que tratem da legalização do aborto, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) apresentou na terça-feira, 24, um projeto que garante às mulheres o direito de interromperem no SUS a gravidez de até 12 semanas.

De acordo com Jean Wyllys, o projeto, que terá que ser analisado pelas comissões da Câmara antes de seguir para votação, garante à mulher o direito de decidir sobre o seu corpo. O deputado ressaltou ainda que são realizados entre 729 mil e 1 milhão de abordos de forma clandestina e insegura no Brasil. O aborto é permitido atualmente no país apenas em casos de estupro, risco de vida para a mãe ou de fetos com anencefalia.

Em referência às declarações de Cunha, o deputado Jean Wyllys afirmou que passará sobre a “arrogância” do presidente da Câmara, e que “a lei é para que o Congresso não passe por cima do cadáver de milhares de mulheres que abortam clandestinamente em açougues e morrem todos os dias”.Folha




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