O refúgio nazista encontrado na Argentina


Arqueólogos argentinos investigam se um suposto refúgio encontrado na selva na província de Misiones, perto da fronteira com o Paraguai, foi construído durante a Segunda Guerra Mundial para abrigar nazistas, publicou o diário Clarín nesta segunda-feira (23/03). Historiadores, no entanto, questionam a autenticidade, por falta de evidências.

Cientistas do Centro de Arqueologia Urbana (CAU) da Universidade de Buenos Aires, em conjunto com o museu arqueológico Andrés Guacurarí, de Misiones, trabalham no parque Teyú Cuare, onde foram descobertas algumas ruínas. Os estudiosos suspeitam que as estruturas de pedras, que remontariam à década de 1940, foram construídas para ser um esconderijo nazista, em preparação para uma derrota na Segunda Guerra Mundial.

“[A localização] tem a virtude que permite estar no Paraguai em menos de dez minutos. O local é defensável, protegido e inacessível. Um lugar para viver em paz, um lugar de refúgio. E acho que o que encontramos é um local de refúgio para a hierarquia nazista”, afirmou o diretor do CAU, Daniel Schávelzon, ao Clarín.

Segundo Schávelzon, a hipótese ainda não está confirmada, mas é sustentada por objetos encontrados no local, que incluem moedas alemãs de entre 1938 e 1944, além de porcelana da Alemanha da mesma época. E há uma enorme suástica esculpida em uma das paredes.

Por anos, uma placa dizendo “Caminho para Casa de Bormann” mostrava a rota em direção às ruínas no centro do sítio arqueológico. Apesar das evidências que provam a morte de Martin Bormann em 1945, a lenda local conta que o braço direito
de Adolf Hitler se estabeleceu em uma casa no parque provincial Teyú Cuare após a queda do Terceiro Reich.DW

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