Na Cidade Universitária

:Hospitais Universitários do Pará terão verba de R$ 6 milhões

Os dois hospitais federais universitários do Pará serão contemplados com cerca de R$ 6 milhões até dezembro deste ano. Para o mês de agosto, serão mais de R$ 2 milhões para o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HJUBB) e quase R$ 30 mil para o Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), ligados a UFPA.



A liberação integra o total de R$ 100 milhões, cujo repasse a 45 hospitais federais universitários de todo o Brasil foi autorizado pelo Governo Federal, em portaria do Ministério da Saúde publicada no Diário Oficial da União, no último dia 20. A verba é voltada para revitalização e reestruturação das instituições. O dinheiro será repassado pelo Fundo Nacional de Saúde e faz parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Federais (Rehuf).



O valor total das verbas que contemplam as 45 instituições é de R$ 300 milhões e deve ser liberado até o final deste ano. O reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlos Maneschy, explica que a liberação representa um avanço, embora muito ainda precise ser feito para a reestruturação dos hospitais. “A maior parte desses R$ 6 milhões vai, basicamente, para despesas de custeio, não para investimento”, afirma.



Um dos problemas enfrentados pelos hospitais federais universitários é a questão do quadro de pessoal. Atualmente, segundo Carlos Maneschy, mais de 50% dos recursos humanos é terceirizado. “Boa parte da arrecadação dos hospitais é destinada ao pagamento da folha de pessoal”, explica, ressaltando que as universidades estão buscando uma alternativa para que o governo federal possa contratar essas pessoas. Até porque um acórdão com o Tribunal de Contas da União (TCU), que tem tolerado a manutenção de cerca de 20 mil trabalhadores nos hospitais federais universitários do país, vencerá no final deste ano. Sobre essa situação, em discurso durante a reunião com o presidente Lula, no último dia 19, o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira, fez um alerta. “Caso não encontremos uma saída para esse problema, poderemos entrar em uma situação caótica para a saúde pública.”

Fonte:ASCOM/UFPA

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