Islamofobia no Brasil - muçulmanas são agredidas com cuspidas e pedradas


Halimah Farah, de 26 anos, aderiu ao islamismo há um ano, mas já coleciona experiências de intolerância religiosa em Cuiabá, no Mato Grosso. Apedrejada em abril do ano passado, à época do sequestro de 276 alunas na Nigéria, protagonizado pelo grupo extremista Boko Haram, a vendedora entrou em estado de alerta após a chacina em Paris. Uma corriqueira ida à escola para buscar o filho mais velho virou um pesadelo. Halimah e os pequenos Marcelo e Gabriel, então de 8 e 6 anos, viraram alvos da ignorância.

“Só abaixei a cabeça, protegi meus filhos e saí correndo. Daquela vez foram pedras, amanhã pode ser um tiro ou atropelamento”, disse ela, comentando que Marcelo chegou a ser atingido na cintura. O episódio marcou a família ao ponto de a vendedora desistir de caminhar 400 metros com o filho até a escola novamente. A saída foi contratar o serviço de van para evitar “toda a provação e provocação” nas ruas.US

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