BRASIL - Diferença salarial de gênero volta a aumentar

Em 2013, os homens recebiam salários, em média de R$ 2.334,46 e as mulheres de R$ 1.855,37, ou seja, o salário para uma mulher era equivalente a 79,5% do salário de um homem, segundo uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta terça-feira. Essa diferença havia recuado entre 2011 e 2012 (de 25,7% para 25,3%), mas voltou a aumentar entre 2012 e 2013, passando para 25,8%.

Ainda no ano de 2013, nas empresas, 57% dos assalariados eram homens e 43%, mulheres. A participação feminina cresceu 2,6% em relação a 2009, quando era de 41,9%.De 2012 para 2013, o aumento do número de mulheres foi de 4,2%, porcentagem superior ao de homens, que foi de 3,1%.

As 5,4 milhões de empresas e outras organizações formais do CEMPRE (Cadastro Central de Empresas) do IBGE ocupavam, em 2013, 55,2 milhões de pessoas, sendo 47,9 milhões (86,8%) como pessoal assalariado e 7,3 milhões (13,2%) como sócios ou proprietários.

Os salários e outras remunerações pagos por essas empresas naquele ano totalizaram R$ 1,3 trilhão e o salário médio mensal foi de R$ 2.127,73, equivalente a 3,1 salários mínimos.Os salários e outras remunerações pagos por essas empresas naquele ano totalizaram R$ 1,3 trilhão e o salário médio mensal foi de R$ 2.127,73, equivalente a 3,1 salários mínimos.

Na comparação com 2012, o total do pessoal ocupado cresceu 3,3% (1,8 milhão), sendo que o pessoal ocupado assalariado aumentou 3,6% (1,6 milhão) e o número de sócios e proprietários cresceu 1,9% (134,6 mil).

O total de salários e outras remunerações aumentaram 6,1%, enquanto o salário médio mensal cresceu 3,7%, em termos reais.
De 2008 a 2013, as empresas e outras organizações geraram 9,5 milhões de novos empregos, sendo 22,3% na seção comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; 12,5% em atividades administrativas e serviços complementares e 12% em Construção.