Hospitais universitários brasileiros vão combater o Zika

Efeito Ebserh..


O Ministério da Educação (MEC) informou que a rede de 37 hospitais universitários federais vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) - entre os quais o “João de Barros Barreto” e o “Bettina Ferro de Souza”, ambos em Belém - vai colaborar com o Ministério da Saúde nas ações de enfrentamento aos crescentes casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika.

No Pará, há três casos confirmados, segundo o último levantamento feito Ministério da Saúde e divulgado na terça-feira, 15. As informações foram divulgadas nos sites dos dois ministérios (portal.mec.gov.br/ e http://portalsaude.saude.gov.br/).

De acordo com o MEC, representantes da Ebserh, vinculada ao ministério, participam das reuniões do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) do Ministério da Saúde e colaboram nas principais frentes, as de vigilância, assistência e ensino e pesquisa. Na área de vigilância, acompanha as notificações dos casos de microcefalia de suas unidades em tempo real. O estímulo ao uso do protocolo de vigilância do Ministério da Saúde representou aumento de 140% na média de notificações por dia.

Na assistência, a rede de unidades oferece serviços de diagnóstico e tratamento da microcefalia, de forma coordenada e sistematizada com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). Como os hospitais universitários são referências no País para o ensino e a pesquisa, a rede pode atuar como centro colaborador do Ministério da Saúde para capacitação em microcefalia, Zika vírus e suas complicações.

Além disso, a rede da Ebserh cuida para que o registro dos casos seja completo e claro, para contribuir com pesquisas futuras. “Ações coordenadas possibilitarão melhorar o atendimento aos indivíduos afetados direta e indiretamente pela microcefalia e subsidiar informações qualificadas para compreensão dos eventos e tomadas de decisão. Permitirão também a qualificação da formação profissional e o desenvolvimento de pesquisas”, detalhou o MEC.

No Pará, além dos dois hospitais universitários, o Laboratório Central (Lacen) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) foi capacitado pelo Ministério da Saúde para fazer o diagnóstico de Zika. Os demais laboratórios centrais credenciados são do Distrito Federal e dos seguintes Estados: Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe e Rio Grande do Norte. Somados às cinco unidades referência no Brasil - uma dos quais é o Instituto Evandro Chagas, em Belém - para este tipo de exame, já são 16 centros com o conhecimento para fazer o teste, segundo o ministério anunciou na última sexta-feira, 18.Com informações de O Liberal

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