CRISE INSTITUCIONAL

Hipótese de crise institucional séria entrou no radar, diz Garman

© Reuters

Principal empresa de consultoria do mundo para avaliação de risco político, a Eurasia mudou para pior as perspectivas do Brasil. Até a pandemia do coronavírus, a consultoria acreditava que, apesar da atitude beligerante do presidente Jair Bolsonaro, o Congresso avançava para a aprovação de reformas que levariam a maior crescimento econômico, alimentando um ciclo virtuoso, a longo prazo, para o País. "Esse ciclo se quebrou", diz Christopher Garman, diretor da consultoria para as Américas. "E poderemos ter um ciclo vicioso."

Segundo Garman, por causa dos desdobramentos da crise do coronavírus, o País pode correr, inclusive, o risco de um conflito institucional mais sério, se o presidente Jair Bolsonaro, em reação a um enfraquecimento, continuar a apelar à retórica antipolítica.

Tudo vai depender, na sua avaliação, de como será a reação do Palácio do Planalto, nas próximas semanas, ao aumento da propagação da doença.

Para Garman, a postura inicial do governo foi "desastrosa", mas ainda há tempo para ele tentar se recuperar. "Os momentos mais dramáticos, do ponto de vista econômico e social, ainda estão por vir. Os maiores testes também", diz. ESTADAO

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