"Grande Ato Papa, veja como somos tratados"...

ANONYMOUS CONVOCA ATO E REFORÇA ALERTA COM PAPA


A primeira manifestação do "Grande Ato Papa, veja como somos tratados" está marcada para esta segunda-feira diante do Palácio Guanabara, quando o pontífice Francisco será saudado pela presidente Dilma Rousseff, pelo governador Sergio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes; "será mais um grito contra a corrupção e por serviços públicos mais dignos", diz um texto postado em site ligado ao grupo de ativistas digitais do grupo Anonymous; antes de embarcar rumo ao Brasil, Francisco pediu aos fiéis que orem por ele.

Os manifestantes pretendem se concentrar às 18h no Largo do Machado, no Flamengo, e de lá seguir para o Guanabara, sede do governo estadual, que já foi palco de manifestações violentas desde o início da onda de protestos. "Não se trata de um protesto contra o papa nem a Igreja Católica", diz um texto postado pelo grupo Anonymous. "A ideia é aproveitar a presença do papa, de seus turistas e da mídia global durante a celebração em Copacabana. Será mais um grito contra a corrupção e por serviços públicos mais dignos. Mas esse evento não é restrito a temas, cada um pode ter seu próprio pedido (...) seja lá qual for a sua ideologia de pensamento", diz a convocação.

O Anonymous nega a intenção de realizar um protesto contra a Igreja Católica, mas um site ligado ao grupo menciona as supostas ligações do cardeal Jorge Mario Bergoglio, papa Francisco, com a ditadura militar argentina:

"O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, jesuíta de 76 anos, arcebispo da cidade de Buenos Aires foi eleito como novo Papa com o nome de Francisco I, em homenagem a São Francisco de Assis, o santo dos pobres. Por detrás da propaganda sobre a origem latino-americana e da suposta “sensibilidade” com a miséria, se esconde uma figura sórdida e representante da direita. Bergoglio foi um dos colaboradores da Igreja Católica argentina com a sanguinária ditadura de Jorge Rafael Videla. Nada de novo para a direita religiosa. O Papa Pio XII havia impulsionado a Hitler no ascenso ao poder e foi um grande apoiador de Mussolini."

Embora tenha sido recebido a recomendação de usar um veículo blindado, o pontífice recusou a recomendação e irá desfilar num papamóvel aberto pelas ruas do Rio de Janeiro.

De acordo com secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, a cidade está preparada para recebê-lo. “O planejamento de segurança para a visita do papa está pronto. Com relação a questões de segurança pública cotidiana, como violência, criminalidade, não há problema nenhum. Estamos prontos para receber o papa. Agora, temos a possibilidade de manifestações, para a qual temos que dar um tratamento diferenciado. Temos que ficar atentos para ver, ali na frente, o que pode ou não acontecer”, disse o secretário.247

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