Nos EUA: A favor do aborto
Políticas sexuais: mais da metade do eleitorado dos EUA é a favor do aborto
A maioria é a favor de manter o aborto legal (Fonte: Reprodução/Eyevine)
As últimas semanas foram bastante intensas para os republicanos inimigos do aborto nos EUA. A Câmara dos Deputados aprovou uma lei que proíbe o aborto após 20 semanas de gravidez; um projeto de lei similar deve ser apresentado pelo Senado em breve. Uma lei que impõe um limite de 20 semanas no Distrito de Columbia está pendente no Senado, e conta com o apoio de 34 republicanos. Também há ações semelhantes ocorrendo nos estados.
Os democratas gostam de descrever essas medidas como parte de uma “guerra contra as mulheres” dos republicanos. Como evidência adicional, eles citam o corpo mole dos republicanos do Congresso em relação a medidas relacionadas à promoção de remuneração igualitária para mulheres e à prevenção de violência doméstica, bem como comentários estapafúrdios sobre sexo feitos por políticos republicanos de vez em quando.
Embora a aprovação de Barack Obama entre homens tenha caído quatro pontos percentuais em relação a 2008, para 45%, tal queda foi de apenas um ponto entre as mulheres. As acusações dos democratas de sexismo por parte dos republicanos parece ter aumentado o comparecimento de mulheres jovens solteiras (um grupo que pende sensivelmente para a esquerda) nas eleições. Eles também deram a mulheres suburbanas casadas com objeções aos planos de resgate econômico de Obama razões de hesitar em votar em candidatos republicanos.
No entanto, os republicanos estão irredutíveis, continuando a pressionar pela aprovação de medidas de repressão ao aborto que têm chances quase nulas de se tornaram lei. Os republicanos não levam a sério a ideia de que o seu partido esteja empenhado em uma guerra contra as mulheres. Segundo eles, o discurso dos democratas vai se voltar contra eles caso estes se oponham a políticas que muitas mulheres apoiam, as quais incluem certos limites ao aborto. Pesquisas de opinião revelam que a maioria é a favor de manter o aborto legal, mas o apoio se reduz drasticamente à medida que o aborto acontece em estágios mais avançados. Pouco mais da maioria das pessoas parece apoiar um limite de 20 semanas; uma maioria um pouco maior se opõe a abortos tardios.The Economist
As últimas semanas foram bastante intensas para os republicanos inimigos do aborto nos EUA. A Câmara dos Deputados aprovou uma lei que proíbe o aborto após 20 semanas de gravidez; um projeto de lei similar deve ser apresentado pelo Senado em breve. Uma lei que impõe um limite de 20 semanas no Distrito de Columbia está pendente no Senado, e conta com o apoio de 34 republicanos. Também há ações semelhantes ocorrendo nos estados.
Os democratas gostam de descrever essas medidas como parte de uma “guerra contra as mulheres” dos republicanos. Como evidência adicional, eles citam o corpo mole dos republicanos do Congresso em relação a medidas relacionadas à promoção de remuneração igualitária para mulheres e à prevenção de violência doméstica, bem como comentários estapafúrdios sobre sexo feitos por políticos republicanos de vez em quando.
Embora a aprovação de Barack Obama entre homens tenha caído quatro pontos percentuais em relação a 2008, para 45%, tal queda foi de apenas um ponto entre as mulheres. As acusações dos democratas de sexismo por parte dos republicanos parece ter aumentado o comparecimento de mulheres jovens solteiras (um grupo que pende sensivelmente para a esquerda) nas eleições. Eles também deram a mulheres suburbanas casadas com objeções aos planos de resgate econômico de Obama razões de hesitar em votar em candidatos republicanos.
No entanto, os republicanos estão irredutíveis, continuando a pressionar pela aprovação de medidas de repressão ao aborto que têm chances quase nulas de se tornaram lei. Os republicanos não levam a sério a ideia de que o seu partido esteja empenhado em uma guerra contra as mulheres. Segundo eles, o discurso dos democratas vai se voltar contra eles caso estes se oponham a políticas que muitas mulheres apoiam, as quais incluem certos limites ao aborto. Pesquisas de opinião revelam que a maioria é a favor de manter o aborto legal, mas o apoio se reduz drasticamente à medida que o aborto acontece em estágios mais avançados. Pouco mais da maioria das pessoas parece apoiar um limite de 20 semanas; uma maioria um pouco maior se opõe a abortos tardios.The Economist
Comentários
Postar um comentário