FAKE NEWS
Fake News: PF deixa Justiça Eleitoral decisão sobre inquérito
© REUTERS / Adriano Machado (Foto de arquivo)
Odelegado da Polícia Federal Eduardo Augusto Maneta, chefe do Serviço de Repressão a Crimes Eleitorais, encaminhou requerimento à Justiça Eleitoral solicitando a "apreciação e decisão" sobre pedido de transferência de sigilo de inquérito em andamento para a CPI das Fake News.
A comissão quer os detalhes da investigação aberta em outubro do ano passado pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge para apurar o disparo de mensagens em massa nas redes sociais contra os candidatos à presidência, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
A transferência dos documentos da investigação foi solicitada pela deputada Natália Bonavides (PT-RN) sob justificativa de subsidiar a atuação do Congresso "no sentido de identificar se existe um sistema profissional de divulgação" de conteúdos enganosos nas redes sociais.
O pedido foi aprovado pela CPI e encaminhado à Polícia Federal por despacho do presidente da comissão, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
Em resposta, o delegado Maneta enviou ofício à Justiça Eleitoral ressaltando que os poderes da CPI de autoridade policial são "amplos, mas não irrestritos" e que a investigação ainda está em andamento e sua divulgação poderia levar a vazamentos sobre futuras diligências.
"O compartilhamento do inquérito policial com diligências ainda em andamento com uma Comissão Parlamentar de Inquérito traduz necessário exercício de controle jurisdicional destinado a decidir imparcialmente se as consequências de tal compartilhamento de inquérito e eventual vazamento de elementos informativos existentes e das diligências ainda em andamento prejudicaria ou não a persecução penal", afirma.
A 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal encaminhou o processo para a Procuradoria Regional Eleitoral na última sexta-feira, dia 25. Por se tratar de um processo que tramita em sigilo, o teor da manifestação não foi divulgado.ESTADAO
© REUTERS / Adriano Machado (Foto de arquivo)
Odelegado da Polícia Federal Eduardo Augusto Maneta, chefe do Serviço de Repressão a Crimes Eleitorais, encaminhou requerimento à Justiça Eleitoral solicitando a "apreciação e decisão" sobre pedido de transferência de sigilo de inquérito em andamento para a CPI das Fake News.
A comissão quer os detalhes da investigação aberta em outubro do ano passado pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge para apurar o disparo de mensagens em massa nas redes sociais contra os candidatos à presidência, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
A transferência dos documentos da investigação foi solicitada pela deputada Natália Bonavides (PT-RN) sob justificativa de subsidiar a atuação do Congresso "no sentido de identificar se existe um sistema profissional de divulgação" de conteúdos enganosos nas redes sociais.
O pedido foi aprovado pela CPI e encaminhado à Polícia Federal por despacho do presidente da comissão, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
Em resposta, o delegado Maneta enviou ofício à Justiça Eleitoral ressaltando que os poderes da CPI de autoridade policial são "amplos, mas não irrestritos" e que a investigação ainda está em andamento e sua divulgação poderia levar a vazamentos sobre futuras diligências.
"O compartilhamento do inquérito policial com diligências ainda em andamento com uma Comissão Parlamentar de Inquérito traduz necessário exercício de controle jurisdicional destinado a decidir imparcialmente se as consequências de tal compartilhamento de inquérito e eventual vazamento de elementos informativos existentes e das diligências ainda em andamento prejudicaria ou não a persecução penal", afirma.
A 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal encaminhou o processo para a Procuradoria Regional Eleitoral na última sexta-feira, dia 25. Por se tratar de um processo que tramita em sigilo, o teor da manifestação não foi divulgado.ESTADAO
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