MOÇAMBIQUE ELEIÇÕES
Presidente de Moçambique é reeleito com 73% dos votos; Oposição alega fraude
EFE/EPA/YURI KOCHETKOV
O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, foi reeleito com 73% dos votos nas eleições do país, segundo anunciou neste domingo a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), enquanto opositores denunciam fraude na realização do pleito.
O líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido de oposição e antiga guerrilha, Ossufo Momade, conseguiu 21,88% dos votos, de acordo com os dados oficiais anunciados hoje, em Maputo, pelo presidente do CNE, Abdul Carimo.
O candidato Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), partido de oposição formado a partir de uma dissidência da Renamo, obteve 4,38% dos votos.
A realização das eleições presidenciais, parlamentares e provinciais deveria servir para consolidar o acordo de paz assinado em agosto por Nyusi e Momade, o terceiro desde o final da guerra civil, que aconteceu entre 1977 e 1992 e deixou um milhão de mortos.
Há temor, no entanto, que o estado de conflito seja retomado, após a recusa da Renamo de aceitar os resultados, os classificando como a "maior fraude jamais vista em Moçambique e no mundo".
Com a vitória de Nyusi, o partido Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) seguirá no poder, que ocupa desde a independência do país africano de Portugal, em 1975. A legenda governista venceu neste ano em todas as províncias, inclusive nas tradicionalmente opositoras, como Nampula.
Apesar de o pleito ter acontecido sem incidentes graves, órgãos como a missão de observação da União Europeia (UE) apontaram para irregularidades no registro de votantes, assim como dificuldades para o credenciamento de 3 mil observadores.
"A ausência de observadores nacionais em quase a metade dos colégios eleitorais não contribuiu para a transparência do processo", afirmou dias atrás o chefe da missão da UE, o eurodeputado espanhol Nacho Sánchez Amor.EFE
EFE/EPA/YURI KOCHETKOV
O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, foi reeleito com 73% dos votos nas eleições do país, segundo anunciou neste domingo a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), enquanto opositores denunciam fraude na realização do pleito.
O líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido de oposição e antiga guerrilha, Ossufo Momade, conseguiu 21,88% dos votos, de acordo com os dados oficiais anunciados hoje, em Maputo, pelo presidente do CNE, Abdul Carimo.
O candidato Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), partido de oposição formado a partir de uma dissidência da Renamo, obteve 4,38% dos votos.
A realização das eleições presidenciais, parlamentares e provinciais deveria servir para consolidar o acordo de paz assinado em agosto por Nyusi e Momade, o terceiro desde o final da guerra civil, que aconteceu entre 1977 e 1992 e deixou um milhão de mortos.
Há temor, no entanto, que o estado de conflito seja retomado, após a recusa da Renamo de aceitar os resultados, os classificando como a "maior fraude jamais vista em Moçambique e no mundo".
Com a vitória de Nyusi, o partido Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) seguirá no poder, que ocupa desde a independência do país africano de Portugal, em 1975. A legenda governista venceu neste ano em todas as províncias, inclusive nas tradicionalmente opositoras, como Nampula.
Apesar de o pleito ter acontecido sem incidentes graves, órgãos como a missão de observação da União Europeia (UE) apontaram para irregularidades no registro de votantes, assim como dificuldades para o credenciamento de 3 mil observadores.
"A ausência de observadores nacionais em quase a metade dos colégios eleitorais não contribuiu para a transparência do processo", afirmou dias atrás o chefe da missão da UE, o eurodeputado espanhol Nacho Sánchez Amor.EFE
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