PLANALTO ÓLEO

Greenpeace derrama óleo no Planalto contra manchas de petróleo

© Reuters

Integrantes da ONG Greenpeace fizeram, na manhã desta quarta-feira (23), um protesto em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, contra as manchas de óleo que estão atingindo uma centena de praias do Nordeste.

Os manifestantes simularam um derramamento de petróleo no calçadão do palácio, local onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) despacha. Mesmo pacífico, o protesto terminou com 19 ativistas detidos. Eles foram levados ao 5º DP da capital federal para averiguação.

"No final da manifestação, negociamos a nossa saída. Saímos do local do protesto em fila indiana. Quando o grupo já estava indo embora, acabou sendo detido pela Polícia Militar", disse Tica Minami, diretora de Campanhas do Greenpeace Brasil.

Minami afirmou que os ativistas não resistiram à abordagem da Polícia Militar, e que os advogados da entidade buscam saber o que motivou a detenção do grupo.

Os ativistas montaram instalações no calçadão do palácio que lembravam tanto os incêndios recentes que destruíram a Amazônia, como o vazamento de óleo que vem se alastrando pela costa brasileira.

Para formar as poças de petróleo, os ativistas despejaram no chão um líquido feito com uma mistura de amido de milho, farinha de tapioca, óleo de amêndoas, água e corante. Segundo a ONG, a substância pode ser facilmente retirada com água.

O presidente interino, Hamilton Mourão, criticou a atitude dos manifestantes. "Vou convidar o Greenpeace para recolher óleo lá em vez de jogar óleo aqui, pô", afirmou em tom de brincadeira. FOLHAPRESS

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