CORONAVIRUS OMS

Pandemia segue em fase "preocupante e intensa" na América Latina, alerta OMS

BRASIL CORONAVIRUS:BRA01. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 10/06/20.- Vendedores ambulantes trabajan este miércoles en los andenes del centro de Río de Janeiro (Brasil). Río de Janeiro, el segundo estado más afectado por la pandemia, también ha iniciado un proceso de reapertura gradual de la economía, pero el mismo se ha producido en medio de un vaivén de decisiones judiciales que han confundido a los ciudadanos. Por el momento están permitidas en la capital fluminense las tiendas de muebles y decoración, los concesionarios de automóviles, la apertura de templos e iglesias, así como las actividades deportivas individuales. EFE/Antonio Lacerda

A pandemia de Covid-19 na América Latina, região que está prestes a superar 100 mil mortes causadas pela doença, está em "uma fase intensa, com uma tendência preocupante de um continuado aumento de casos", alertou nesta quarta-feira o diretor de Emergências Sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan.

Em entrevista coletiva, Ryan disse que a América Latina contabilizou um aumento entre 25% e 50% no número de casos registrados na última semana, e "muitos países continuam tendo uma transmissão comunitária sustentada".

A pandemia chegou mais tarde à região em comparação com a Europa e os Estados Unidos, e as taxas de mortalidade são pouco menores, mas o Brasil é o segundo país do mundo em número de mortes, com mais de 52 mil óbitos. O México é o sétimo, após superar 22 mil mortes.

"Lamentavelmente, a região não chegou a níveis baixos de transmissão que permitam dizer que o pico da doença já passou", analisou Ryan. Segundo o especialista, os governos precisam manter uma comunicação clara com a população para que haja uma resposta comunitária à pandemia.

De acordo com Ryan, "a chegada do pico e a trajetória posterior têm muito a ver com o que está sendo feito no país, o vírus piora a situação em sistemas de saúde frágeis".

"É preciso agir em todos os níveis e utilizar todos os recursos", comentou Ryan, ao ressaltar que é importante localizar o maior número de casos e rastrear os contatos como uma das medidas básicas para frear os contágios.

A chefe do Departamento de Doenças Emergenciais da OMS, Maria Van Kerkhove, acrescentou que a situação pode se agravar nas partes da América do Sul que estão entrando agora nos meses mais frios do inverno, que coincidem com a temporada de doenças gripais.

"Pode haver casos que a gripe se confunde com a Covid-19, dificultando o acompanhamento da doença", comentou. EFE

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