NO PARÁ DO AÇAÍ - JUN 553


Belém deve ser a primeira capital na Região Norte a controlar óbitos da covid-19, aponta estudo

Crédito: Agência Pará

Centros urbanos do Pará e Amazonas já teriam chegado ao limite de óbitos estimados, segundo uma pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que analisa o desempenho da infecção pelo novo coronavírus em seis das sete capitais da Região Norte.

De acordo com o estudo, Belém e Manaus já atingiu 97% dos registros de óbitos por covid-19. Esse prognóstico coloca as duas maiores metrópoles da Amazônia na dianteira de encerramento da pandemia na região e no país. As demais capitais, no entanto, ainda estariam em fases anteriores e até mais iniciais da pandemia, sendo que a situação de Porto Velho (RO) é a mais delicada.

As informações foram levantadas pelo blog paraense Zé Dudu, que analisou o boletim “ODS Atlas Amazonas — Especial Covid-19”, documento que faz comparação entre seis capitais da bacia amazônica brasileira revelando as diferenças no estágio de progressão da pandemia, levando-se em conta o tempo de resposta dos governos e a efetividade das medidas adotadas, entre as quais o isolamento social.

De acordo com os autores da pesquisa, Belém e Manaus detêm as maiores taxas de óbitos por Covid na proporção de 100 mil habitantes. A capital paraense teria um teto de 116 óbitos, enquanto na capital amazonense o teto seria de 99.

Os pesquisadores observam que, embora Manaus e Belém estejam no mesmo estágio de finalização da pandemia, Manaus registrou o avanço letal de covid-19 quatro dias antes que a capital do Pará. Os pesquisadores também revelam que Belém reportou a pior taxa de isolamento social nas duas primeiras semanas de junho no comparativo com as demais capitais, sendo a única capital do grupo que precisou rever e reverter medidas de reabertura de atividades não essenciais.

Se as projeções estiverem corretas, a capital de Rondônia, Porto Velho, será a última a controlar a pandemia. Atualmente, o município está com quase 9.000 casos confirmados e aproximadamente 300 mortes, numa proporção de 50 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes. É a deslocalização da pandemia para regiões ainda não desbravadas pelo vírus.

Fonte: Blog do Zé Dudu

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