RÚSSIA CONSTITUIÇÃO

Russos vão às urnas para votação de emendas constitucionais

Moscow (Russian Federation), 25/06/2020.- A woman wearing a face mask prepares to cast her ballot during early voting in a referendum on amendments to the Russian Constitution next to a portrait of Russian President Vladimir Putin at a polling station in Moscow, Russia, 25 June 2020. The nationwide vote on the constitutional reform has started on 25 June and will run for seven days until 01 July. The counting of the total results will begin right after polling stations close on 01 July. The vote had been originally scheduled to take place on 22 April but was postponed due to the ongoing pandemic of the COVID-19 disease caused by the SARS-CoV-2 coronavirus. (Rusia, Moscú) EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV

A Rússia iniciou, nesta quinta-feira, a votação antecipada das emendas constitucionais promovidas pelo Kremlin, que abrem as portas para a permanência do presidente Vladimir Putin no poder após o ano de 2024.

A votação acontecerá durante sete dias, até 1º de julho, principal dia do plebiscito constitucional, declarado feriado nacional no país. Além da votação antecipada, desta vez em Moscou e na região de Nizhny Novgorod será possível votar eletronicamente.

De acordo com os dados oficiais, mais de um milhão de moscovitas pediram às autoridades que votassem on-line.

A votação de emendas constitucionais em meio à pandemia tem sido fortemente criticada pela oposição, que, entre outras formas de protesto, recomendou que os eleitores fossem às urnas com a inscrição "Niet" ("Não") em suas máscaras.

A Rússia é o terceiro país do mundo com mais casos de Covid-19, atrás apenas de Estados Unidos e Brasil. Porém, as autoridades russas garantem que o referendo será realizado entre rigorosas medidas de segurança para não colocar em risco a saúde dos eleitores.

Putin lançou uma reforma constitucional em janeiro que, graças a uma emenda de última hora, ele conseguiu o direito de buscar a reeleição em 2024, quando termina seu atual mandato.

Na semana passada, o chefe do Kremlin, no poder há 20 anos, disse em uma entrevista ser prematuro discutir seus planos para 2024.

"Isso será visto", disse Putin, que não descarta concorrer à reeleição se a Constituição estabelecer essa possibilidade. EFE

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