PEDIDO DE EXCLUSÃO
Ajufe arquiva representação contra Moro
Site 'The Intercept' revelou supostas conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) decidiu indeferir e arquivar a representação protocolada na última segunda-feira, 24, por um grupo de 30 juízes federais que pedia a abertura de um processo administrativo disciplinar e a eventual exclusão do atual ministro Sérgio Moro dos quadros da entidade.
Em sua decisão, que foi anunciada na noite desta terça-feira, 25, a Ajufe ressalta que o documento “assinado por um grupo de associados e não associados da entidade foi apreciado pela Diretoria de Assuntos Jurídicos e recebeu parecer contrário”.
Ainda de acordo com o entendimento da Associação, “não existem elementos comprobatórios concretos, com base no estatuto da Ajufe, que justifiquem a instauração de processo administrativo, conforme solicitado no requerimento. Além disso, a evidente ilegalidade na obtenção das provas já impediria a instauração”.
O grupo de 30 juízes federais argumenta que as mensagens vazadas pelo site “The Intercept” que revelam conversas entre Moro e procuradores da Operação Lava Jato mostram, caso confirmadas, condutas “totalmente contrárias aos princípios éticos e às regras jurídicas que devem reger a atuação de um magistrado, pois quando um juiz atua de forma parcial, chegando ao ponto de confundir sua atuação com a do órgão acusador, a credibilidade do Poder Judiciário é posta em xeque”.
Um outro grupo, formado por 271 juízes federais, divulgou nesta terça uma moção de apoio a Sérgio Moro, colocando-se “contrariamente a qualquer tentativa de se tisnar de mácula ética a conduta do ex-juiz federal Sérgio Moro, assim como retirá-lo dos quadros associativos da Ajufe”. Ainda de acordo com o grupo, o conteúdo das mensagens divulgadas pelo “Intercept” “não ofende o princípio da imparcialidade que rege a conduta de um magistrado”.Folha de S.Paulo
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) decidiu indeferir e arquivar a representação protocolada na última segunda-feira, 24, por um grupo de 30 juízes federais que pedia a abertura de um processo administrativo disciplinar e a eventual exclusão do atual ministro Sérgio Moro dos quadros da entidade.
Em sua decisão, que foi anunciada na noite desta terça-feira, 25, a Ajufe ressalta que o documento “assinado por um grupo de associados e não associados da entidade foi apreciado pela Diretoria de Assuntos Jurídicos e recebeu parecer contrário”.
Ainda de acordo com o entendimento da Associação, “não existem elementos comprobatórios concretos, com base no estatuto da Ajufe, que justifiquem a instauração de processo administrativo, conforme solicitado no requerimento. Além disso, a evidente ilegalidade na obtenção das provas já impediria a instauração”.
O grupo de 30 juízes federais argumenta que as mensagens vazadas pelo site “The Intercept” que revelam conversas entre Moro e procuradores da Operação Lava Jato mostram, caso confirmadas, condutas “totalmente contrárias aos princípios éticos e às regras jurídicas que devem reger a atuação de um magistrado, pois quando um juiz atua de forma parcial, chegando ao ponto de confundir sua atuação com a do órgão acusador, a credibilidade do Poder Judiciário é posta em xeque”.
Um outro grupo, formado por 271 juízes federais, divulgou nesta terça uma moção de apoio a Sérgio Moro, colocando-se “contrariamente a qualquer tentativa de se tisnar de mácula ética a conduta do ex-juiz federal Sérgio Moro, assim como retirá-lo dos quadros associativos da Ajufe”. Ainda de acordo com o grupo, o conteúdo das mensagens divulgadas pelo “Intercept” “não ofende o princípio da imparcialidade que rege a conduta de um magistrado”.Folha de S.Paulo
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