Revisão de artigos científicos

Novas formas de acelerar a revisão de artigos científicos


Novas estratégias de revisão podem reduzir a sobrecarga dos revisores (Reprodução/Internet)

Não há dúvida de que o que mais aborrece um pesquisador a respeito da publicação de artigos científicos e á lentidão do processo. Leva quase seis meses, em média, para que um manuscrito vá de sua criação à publicação. O que é pior, antes de um artigo ser aceito por um periódico ele costuma ser rejeitado por vários outros. Às vezes não há uma falha significante na pesquisa; às vezes o trabalho simplesmente não é grandioso o bastante para os veículos de maior destaque. Mas nesse processo os editores de cada periódico submetem o artigo à revisão por pares – uma avaliação por especialistas da área relevante. Os revisores não recebem nada por seu trabalho. E o número de artigos enviados a periódicos está superando a capacidade dos revisores de dar conta deles.

Algumas editoras estão finalmente intuindo que esse processo gera um enorme desperdício de recursos. No mês passado algumas delas, incluindo algumas grandes como Wellcome Trust, BioMed Central (BMC), a Public Library of Science (PLoS) e a Organização de Biologia Molecular Europeia, afirmaram que dariam a opção a autores dos artigos rejeitados por elas de disponibilizar os relatórios dos revisores para outras publicações.

Outras maneiras de acelerar a revisão por pares também estão sendo testadas. A Rubrig, uma empresa da Carolina do Norte, planeja oferecer revisões rápidas e independentes para os autores mediante o pagamento de uma taxa. Nesta está incluída uma estimativa realista a respeito de quão ambicioso o autor pode ser em termos do periódico escolhido. Para os revisores, por outro lado, a empresa oferece uma remuneração. Com sorte, essas novas estratégias de revisão por pares reduzirá a sobrecarga do sistema, e assim o tempo que pesquisadores frustrados têm que esperar até que suas pérolas vejam a luz do dia.The Economist

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