FOOD TRUCKS - Revolução no setor alimentício
Em 2008, o chef de cozinha desempregado, Roy Choi, começou a vender tortilhas em um carrinho, enviando mensagens no Tweeter para os clientes, enquanto caminhava pelas ruas de Los Angeles. Desde então, o carrinho estilizado de Choi inspirou um reality show na TV, um filme de sucesso em Hollywood, e ajudou a dar impulso a um setor com um valor de mercado de US$1,2 bilhão.
No setor de alimentos, os food trucks que servem refeições de qualidade, a preços baixos e com o uso inteligente das redes sociais, é o segmento que cresce com mais rapidez. Os restaurantes preocupam-se com a concorrência dos food trucks, mas essas preocupações são infundadas. De acordo com o Bureau of Labor Statistics, as cidades com o maior número de vendedores itinerantes de refeições tiveram um aumento no número de restaurantes e serviços de bufê.
Os food trucks estão sujeitos a uma série de regulamentações estaduais e municipais. Em poucos lugares as regulamentações são mais rigorosas do que em Chicago. Influenciada pela rede poderosa de restaurantes, a cidade obriga os carrinhos a ficarem a 61 metros de distância dos restaurantes e proíbe que permaneçam no mesmo local por mais de duas horas. As cidades de Nova York e de Boston são um pouco mais receptivas. Em Boston os carrinhos só podem vender refeições em determinadas ruas e em horários específicos, segundo um sistema de escolha anual. Em Nova York, um vendedor precisa obter uma autorização do governo de dois anos, o que significa uma lista de espera de 15 anos ou o pagamento de US$25,000 para conseguir uma licença no mercado negro.
Felizmente, existem cidades mais acolhedoras, como Minneapolis e Filadélfia, onde os food trucks fazem sucesso. “Antes os restaurantes e seus chefs detinham todo o poder”, disse Han Hwang, o chef e proprietário do Portland’s Kim Jong Grillin. “Agora é o povo. Esta é a nova revolução no setor de alimentos.”The Economist
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