A depressão na adolescência



Você já se sentiu infeliz, sem vontade de estudar ou de ver os amigos, sem forças mesmo para fazer aquilo de que mais gosta? Na maioria das vezes em que essa sensação de abatimento nos envolve, estamos vivendo um fenômeno normal a qual damos o nome de tristeza. A tristeza é algo momentâneo, uma espécie de melancolia que nos toma, mas que em pouco tempo se vai, desaparece, é superada.

Mas e quando isso não acontece? E quando essa tristeza fica e impede-nos de levar a vida como deveríamos, de seguir com nossos planos ou mesmo de pensá-los? Aí é possível que estejamos em outro lugar: não mais no campo da chamada normalidade mas, sim, enfrentando algo patológico; ou seja: uma doença. Estamos falando aqui da depressão.

Por muito tempo, psicólogos, psiquiatras e psicanalistas acreditaram que a depressão não podia afetar crianças ou adolescentes.

Isso porque, de uma maneira bastante equivocada, pensava-se que: em primeiro lugar, crianças e adolescentes não enfrentavam conflitos existenciais suficientemente problemáticos para que pudessem ficar deprimidos (a vida nessa fase, portanto, seria mais fácil e tranqüila). O outro erro estava ligado ao desconhecimento das causas da doença: há uma questão fisiológica, química melhor dizendo, além da puramente mental, que influencia diretamente no surgimento da maioria dos casos de depressão.

Essas duas formas equivocadas de se pensar a questão foram esquecidas, superadas, e hoje em dia sabemos que tanto crianças quanto adolescentes enfrentam angústias sérias. E ainda: os problemas de desequilíbrio bioquímico podem atingir pessoas de qualquer idade. Por isso, ambas as faixas etárias possuem tanta chance de desenvolver uma depressão quanto alguém na fase adulta.

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