A abençoada e rara bebida feita por monges.

Cerveja Trapista

Privilgiada, a belga Achel está no seleto grupo dos sete mosteiros que produzem cerveja trapista no mundo

Você já deve ter ouvido falar nos monges trapistas, mas sabia que eles têm tudo a ver com cerveja? “As cervejas produzidas pelos monges trapistas são complexas, com sabores frutados, amadeirados e de personalidades distintas entre si”, descreve Aline Araújo, da Confraria Maltemoiselles e sommelier de cervejas.

A denominação ‘trapista’ refere-se ao outro nome dado à Ordem dos Cistercienses de Estrita Observância, uma congregação católica que, assim como tantas outras, obedece à Regra de São Bento. Começou a tomar corpo no século 17, com diferentes monastérios promovendo reformas internas no sentido de uma vida mais orientada ao silêncio, à renúncia e à obediência. Um dos princípios fundamentais dos trapistas é o lema beneditino ora et labora, “reza e trabalha”. E um desses trabalhos (graças a Deus!) é fazer cerveja.

E não se trata de uma bebida qualquer. Comparando, dá para dizer que as trapistas estão para as cervejas como o champanhe para os espumantes. Elas estão protegidas sob o selo Authentic Trappist Product, regido pela Associação Trapista Internacional, que funciona como uma denominação de origem controlada. A exigência é tanta que atualmente, apenas sete mosteiros dentre os quase 200 que a Ordem tem no mundo todo se enquadram nos critérios estabelecidos em 1962, pela Corte de Ghent, para ter direito à distinção.UOL

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