Mais só em 2020?...mais um engodo!

As salas de aula mais caras do mundo

Economista afirma que em educação o importante não é gastar, mas gastar de forma mais eficiente (Reprodução/Internet)

A Câmara dos Deputados aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE), que irá vigorar a partir de 2020. A meta do plano é que 10% do PIB nacional seja destinado à educação, o maior investimento do mundo no setor educacional.

Para se ter uma ideia, a Dinamarca é o país que mais investe em educação, destinando uma parcela de 8,7% de seu PIB para o setor. Poucos países europeus superam o investimento de 7% do PIB para a educação.

A presidente Dilma tentou sem sucesso convencer aliados no Congresso a fixar a taxa de investimento em 8%, o que já poderia ser considerado alto. Agora, o PNE passa por avaliação no Senado, mas é pouco provável que o plano seja alterado. A presidente terá de escolher entre aceitar o plano ou enfrentar críticas da opinião pública, caso opte por vetá-lo.

Embora na última década a educação brasileira tenha apresentado sinais de melhora, ainda continua muito deficiente. Porém, os problemas enfrentados pelo setor educacional não provêm da falta de dinheiro. O país investe 5,7% de seu PIB em educação, o que é alto se comparado com outros países em desenvolvimento.

A economista chefe para educação do Banco Mundial, Barbara Bruns, que recentemente escreveu um livro sobre a educação no Brasil, declarou que o importante não é gastar mais, mas gastar de forma mais eficiente. Segundo a economista, antes da aumentar o investimento em educação o Brasil precisa observar os resultados obtidos em cada município, evitando que recursos destinados sejam desviados, e, depois, combater a evasão escolar. Reverter as etapas deste processo custará mais e pode não trazer o retorno esperado. The Economist

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